Como estou nessa fase de romances de época, comprei
mais um da editora Arqueiro. Li críticas muita boas sobre a escritora Julia
Quinn e me arrisquei a conhecer a série “Os Bridgertons” começando com “O Duque
e eu”.
O livro é ótimo, mas como eu virei fã da Lisa
Kleypas e da forma como ela escreve, achei esse da Julia Quinn meio enrolado. E
a nossa querida Daphne, que é a personagem principal, é um tanto sem sal nem
açúcar. Porém os irmãos dela iluminam o livro, Anthony, Benedict e Colin, são
tão lindos que já me apaixonei, sem nem conhecê-los direito.
O livro conta a história de Simon, o duque, e
Daphne, que é filha de um Visconde (falecido) e irmã de Antony, o melhor amigo
de Simon. Acontece em Londres por volta de 1813. Para variar Simon, é lindo,
rico e cavalheiro, e conquista qualquer mulher com seus olhos azul
azulzíssimos, mas não quer se casar. Já Daphne quer se casar e ter uma casa
cheia de filhos, mas não consegue pretendentes, e por aí se desenrola a
história.
A história é legal e muito divertida, os personagens
tem características fortes e têm tiradas ótimas. Desde a matriarca dos Bridgertons,
Violet, até uma tal de LADY WHISTLEDOWN, anônima que escreve uma coluna de
fofocas no jornal da cidade. Como os Bridgertons são oito irmãos, teremos 8
livros, o que nos garante muitas risadas.
Um dos trechos que mais me fez rir, foi esse em que
Violet, a mãe de Daphne, tenta explicar a ela sobre os bebês:
"Violet soltou
uma risada nervosa.
- Eu me esqueci de mencionar a parte sobre o bebê?
- Mamãe!
- Muito bem. Os seus deveres conjugais... quer dizer, a consumação... é como se fazem os bebês.
Daphne se apoiou na parede.
- Então a senhora fez isso oito vezes?
- Não!
Daphne ficou confusa. As explicações da mãe estavam sendo vagas demais, e ela ainda não sabia exatamente o que eram os tais deveres conjugais, mas alguma coisa não estava batendo." (pag 179)
- Eu me esqueci de mencionar a parte sobre o bebê?
- Mamãe!
- Muito bem. Os seus deveres conjugais... quer dizer, a consumação... é como se fazem os bebês.
Daphne se apoiou na parede.
- Então a senhora fez isso oito vezes?
- Não!
Daphne ficou confusa. As explicações da mãe estavam sendo vagas demais, e ela ainda não sabia exatamente o que eram os tais deveres conjugais, mas alguma coisa não estava batendo." (pag 179)
Enfim o livro é bom, não é perfeito, mas é bom.
Eu já garanti “O Visconde que me amava”, segundo livro da série e que conta a
história de Anthony, e estou aqui com coraçõezinhos nos olhos, esperando que
esse livro seja melhor, porque o Anthony é ótimo!
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