30 de setembro de 2012

Em tempos de eleição - é mentira desses loco!




Música pertinente para essa época de eleições


É Mentira Desses Loco 

Andam dizendo
Que adespois das eleição
Vão lutar pelo povão
Que já véve em desespero
E que o dinheiro
Não vai mais faltar pro pobre
Vão fazer que a bóia sobre
Na mesa dos brasileiro

E andam dizendo
Que se forem elegido
Esse povo tão sofrido
Não vai mais se arrepender
Que vão fazer
Novos plano, novas obra
O ordenado logo dobra
Quem votar neles vai ver...
É mentira desses loco!
Anjinho só tem no céu
São políticos por hobby
No fim a gente adescobre
Que roubaram um mundaréu
Mas é mentira desses loco
Dão mais coice do que potro!
São políticos por hobby
No fim a gente adescobre
Que roubaram mais que os outro
E andam dizendo
Pro meu sogro, pra minha sogra
Que qualquer trouxa me logra
E eu ando sempre mal, mal
Que eu ando mal
E a maleza me castiga
Tomo porre, compro briga
E a turma me caga a pau
E andam dizendo
Que eu ando carregado
Comentendo alguns pecado
Que não dá nem pra contar
Vivo a farrear,
Sem dar bóia pras criança
Ninguém mais me dá confiança
E a mulher vai me deixar
É mentira desses loco
A família véve bem
Abóbra, chuchu e mandioca,
Feijão preto com paçoca
Lá no rancho sempre tem
Mas é mentira desses loco
Minha prenda me quer bem
Mas como eu vivo gambá,
Pra ela poder me aturar
Véve borracha também!
E andam dizendo
Que eu vou pouco nas igreja
Que é melhor que o povo veja
Eu fazer mais oração
E até os irmão
Querem me entupir de exemplo
Querem me arrastar pro templo
Pra eu mudar de religião
"Dê dez por cento
Do salário pra irmandade
Que eles te mostram a verdade,
Te livram do mau agouro
Caia no choro
Lá na casa do senhor
Que num gritedo o pastor
Te tira o diabo do corpo"
É mentira desses loco
Pra mim isso é um absurdo
Primeiro a prosa é dinheiro
E adepois faz um griteiro
Pensando que Deus é surdo
Mas é mentira desses loco
Tão querendo os pilas meus
E eu me mordo de tão bravo
No meu corpo não tem diabo,
No meu corpo só tem Deus!
E andam dizendo
Que eu canto direitinho
Tô ficando afinadinho
E escrevendo muito bem
Que inté nem tem
Outro melhor do meu estilo
Que eu posso ficar tranqüilo
Que o sucesso logo vem
E andam dizendo
Que meus versos são de nível
Que eu espere, que é possível
Chegar à consagração
Que a inspiração
Se renova todo dia
Dizem até que eu já devia
De estar na televisão
É mentira desses loco
Tão querendo me enganar
Mas eu não sou abobado
Sei que eu sou desafinado
Até mesmo pra conversar
Mas é mentira desses loco
Pensando que eu sou pateta
Mas eu não sou retardado
Sei que eu sou desafinado
Até pra andar de bicicleta
É mentira desses loco
Pensando que eu sou tatu
Mas eu não sou abobado
Sei que sou desafinado
Até pra comer angu
Mas é mentira desses loco
Pensando que eu sou careta
Mas eu não sou retardado
Sei que sou desafinado
Até pra andar de carreta!

28 de setembro de 2012

Calça para balada, ou festa, ou similares

Com o frio dessa primavera catarinense, se aventurar a sair de saia curta ou vestido não é muito confortável. Eu não faço o tipo de pessoa que vai à balada, mas de um bailinho eu gosto bastante, e como hoje tenho um baile para ir, resolvi procurar pela internet que tipo de roupa usar. Afinal com essa friagem toda, não dá para arriscar um look muito curto. Eu sei, dá para usar uma meia calça fio 80, mas essa eu já usei semana passada, hoje eu quero ir de calça.
Vamos às ideias:

 
  
































25 de setembro de 2012

Música Grude: Do fundo da grota

Musiquinha bem grudenta essa. Originalmente do Baitaca, mas eu tenho ouvido na voz dos Mateadores.

Letra:
Música:
Ritmo: Vaneira... Chamarra?
Quem eu ouço cantando: Os Mateadores
Trecho preferido:
"Eu me criei xucro e bagual
Honrando o sistema antigo
Comendo feijão mexido
Com pouca graxa e sem sal"

 

No DVD d'Os Mateadores... a primeira de uma sequência

 

Originalmente na voz do Baitaca

 

Do Fundo Da Grota


 Fui criado na campanha
Em rancho de barro e capim
Por isso é que eu canto assim
Pra relembrá meu passado
Eu me criei arremendado
Dormindo pelos galpão
Perto de um fogo de chão
Com os cabelo enfumaçado
Quando rompe a estrela D'alva
Aquento a chaleira
Já quase no clariá o dia
Meu pingo de arreio
Relincha na estrevaria
Enquanto uma saracura
Vai cantando empuleirada

Escuto o grito do sorro
E lá no piquete
Relincha o potro tordilho
Na boca da noite
Me aparece um zorrilho
Vem mijá perto de casa
Pra inticá com a cachorrada

Numa cama de pelego
Me acordo de madrugada
Escuto uma mão pelada
Acoando no banhadal
Eu me criei xucro e bagual
Honrando o sistema antigo
Comendo feijão mexido
Com pouca graxa e sem sal

Tô formando um alambrado
Na beira de um corredor
No cabo de um socador
Quas mão rodeada de calo
No meu mango eu dou de estalo
E sigo a minha campeirada
E uma perdiz ressabiada
Voa e me espanta o cavalo
Lá no canto do capão
O assoviar de um nambú
Numa trincheira o jacú
Grita o sabiá nas pitanga
E bem na costa da sanga
Berra a vaca e o bezerro
No barulho dos cincerro
Eu encontro os bois de canga

20 de setembro de 2012

20 DE SETEMBRO - DIA DO GAÚCHO


A origem do Tchê!
Há quem goze do uso do termo “TCHÊ” e ache até chulo-grosseiro este linguajar. Mas, se soubessem a sua origem, mudariam de opinião.


Sotaques e regionalismos na hora de falar são conhecidos desde tempos imemoriais: Todos na casa do sumo sacerdote reconheceram Pedro como discípulo de Jesus pelo seu jeito "Galileu" de se expressar.



No Brasil não seria diferente. Quem já não ouviu um gaúcho dizer: "Barbaridade, Tchê"? Ou de modo mais abreviado "Bah, Tchê"?



Essa expressão, própria do sul, tem um significado muito curioso. Para conhecê-lo, é preciso falar um pouquinho do espanhol, de quem os gaúchos herdaram o "Tchê".



Antigamente, o fervor religioso imposto pela igreja católica era muito grande, notadamente entre a população mais simples. Associe-se a isso o fato da língua oficial dela e dos cultos ser o latim.



A linguagem falada no dia-a-dia era dominada por expressões religiosas como: "vá com Deus", "queira Deus que isso aconteça", "juro pelo céu que estou falando a verdade" e assim por diante.



Uma forma comum das pessoas se referirem a outra era usando interjeições também religiosas como: "Ô criatura de Deus, por que você fez isso"? Ou "menino do céu, onde você pensa que vai"? Muita gente especialmente no interior ainda fala desse jeito.



Os espanhóis preferiam abreviar algumas dessas interjeições e, ao invés de exclamar "gente do céu", falavam apenas Che! (Tchê) que é a abreviatura da palavra caelestis (se lê tchelestis) e significa “do céu”. Usavam essa expressão para expressar espanto, admiração, susto.



Era uma forma de apelar a Deus na hora do sufoco. Mas também se serviam dela para chamar pessoas ou animais.



Como palavra integrante da cultura espanhola, o tchê passou a ser usado também nas colônias latino-americanas, ou seja, pelos gaúchos originais (vaqueiros do pampa argentino, uruguaio e do Rio Grande do Sul). Estes últimos, embora falassem português, acabaram incorporando o termo ao seu linguajar.



Exclamar "Tchê" ao se referir a alguém significa considerá-lo alguém "do céu". Que bom seria se todos nos tratássemos assim, considerando uns aos outros como gente “do céu”.



Um abraço, Tchê!


Texto recebido por e-mail sem créditos autorais, foi publicado no jornal Quarto de Ronda, versão impressa, e creditado a mim, mas eu apenas enviei o texto que recebi para ser publicado no jornal.


Novos rumos

Simplicidade de Mãe e novos rumos no blog

Queridos leitores, eu fiquei um bom tempo afastada do blog, com muitas ideias e assuntos para escrever, mas sem tempo. Em primeiro lugar, p...

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