25 de agosto de 2014

Crônica às mães de filho homem

Lembrando a Bíblia em Gênesis 2.24: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se uma só carne”.



CRÔNICA ÀS MÃES DE FILHO HOMEM

Se você é mãe de filho homem preste muita atenção. Recomendo que leia atentamente até o final, e coloque em prática, claro. Porque se for para não colocar em prática não adianta ler. Depois não venha me dizer que eu não avisei.
            Quando seu filho tiver por volta de 12 a 15 anos ele já não dependerá mais de você, não financeiramente, porque isso muitas dependem até ficarem velhos. Aliás já vá preparando ele para ser independente financeiramente, você não quer ficar sustentando marmanjo até os 40? Ou quer?
            O que quero dizer é que por volta dos 15, ele não dependerá mais de você prático e emocionalmente, pelo menos não tanto quanto você gostaria, ou seja, ele já se vira sozinho. Bem ou mal mas se vira.
            Essa é a hora de você, mãe, começar a pensar na sua independência, parar com essa carência de filho. É sério. Aproveite pra ficar de frescurinha com o seu filho até os 15, no máximo 17 depois disso você tem que libertá-lo da barra da sua saia. E tem que se libertar também.
Depois dessa idade, mais cedo ou mais tarde, vai aparecer outra mulher na vida dele. Na verdade vai aparecer “A mulher da vida dele”. Porque você, não se engane você é a mãe, você é a mulher da vida do seu marido, se convença disso. O seu filho vai conhecer uma pessoa que será a mulher da vida dele, e essa pessoa não é você.
Pois bem, para que chegue nessa fase sem muitos problemas você tem que entender que seu filho cresceu, e que você também já é bem grandinha e sabe das coisas. Como você se virava sozinha antes do seu filho nascer? E agora tem que ficar pedindo ou mandando que ele faça as coisas pra você? Admita você gosta de ser dependente dele não é? Mas isso pode fazer muito mal pra ele mesmo e pra você. É hora de mudar.
Se olhe no espelho, você já tem mais de 5 anos de idade não é? Onde está aquela mulher confiante, cheia de autoestima e atitude?
Outro dia ouvi um senhor falar uma frase que marcou muito, ah se todos os pais e mães pensassem e encarassem a vida como esse senhor. Dizia ele ao amigo que lhe perguntou dos filhos, que já estavam casados: - Pois é... a gente começa a vida em dois, e termina em dois. – Sábia frase do senhorzinho, tem pleno conhecimento do ritmo da vida, as coisas são assim e ponto. Nada de ficar se lamentando, ele já sabia que começara a vida, o lar só ele e a esposa, e iria acabar só ele e a esposa, por mais que os filhos os rodeassem e marcassem presença, o lar, a casa, a cumplicidade, era entre ele e a esposa. Os filhos precisavam criar asas e voar.
O detalhe é que você, leitora, mãe de filho homem tem muita dificuldade em pensar que outra mulher poderá fazer seu filho feliz não é? Você tem que lembrar-se daquela frase batida: “Cria-se filhos para o mundo e não para a gente”. Você tem que ser independente e deixar seu filho seguir o caminho dele.
Eu sei que você pensa que aquela mulherzinha por quem ele se apaixonou é umazinha e que ela não vai dar tudo o que ele merece. A menina pode ser cheia de qualidades, mas para você nunca será suficiente. Talvez você até ache que a filha da vizinha seria uma mulher melhor para seu filho. Isso até que ele se interesse realmente pela filha da vizinha, momento em que você, instantaneamente passa a odiá-la. Eu sei. É mal de mãe de filho homem.
O negócio é o seguinte, você tem que parar de se meter na vida dele, CHEGA! Cuide da sua vida, se interesse por você mesma, pela sua casa, seu trabalho, seu marido. Viaje, visite as amigas, vá para a academia, enfim se distraia e deixe seu filho e a mulher dele em paz.
Por mais que você ache que está ajudando, na verdade você só atrapalha. Suas opiniões, por mais interessantes que sejam, sempre serão encaradas pela sua nora como “meter o bedelho onde não é chamada”, e ela vai ficar com raiva de você.
Outra coisa são as coisas urgentes que você exige que seu filho faça, por favor tente se controlar. Será mesmo que você não consegue trocar uma lâmpada sozinha? E será que antes de ligar para o seu filho em um horário inadequado, você não poderia pedir para o seu marido fazer a tal coisa urgente?
Eu sei, você acha que seu filho só pode ser feliz perto de você, com as roupas que você lava e passa e com a comida que você faz, mas você já pensou que a felicidade dele passa bem longe disso? Talvez você não goste da mulher que ele escolheu, talvez ela fale demais... não cale a boca um minuto, ou fale de menos, talvez ela seja do tipo que entra muda e sai calada. Talvez ela se vista espalhafatosamente colorida ou talvez, seja tão elegante que gaste rios de dinheiro em roupas e calçados. Talvez ela seja meio neurótica, talvez ela fume, talvez ela prefira ir pra rua jogar bola com as crianças do que tomar chá com você. Talvez ela também te deteste, mas te aguenta porque ela ama o seu filho. E você tem que entender que ele a escolheu, e que talvez tudo isso que você julga serem defeitos são as qualidades que fizeram seu filho se apaixonar.
Você também tem que ter consciência de que não é eterna, e de que, se a vida seguir seu curso normal, um dia você vai morrer e seu filho vai continuar a vida dele. E se ele só tinha você, ele vai ficar sozinho no mundo... pense bem. Devia estar orgulhosa por seu filho se tornar um homem, ser independente, cuidar da própria vida, fazer suas próprias escolhas. Deixe-o voar! E voe você também.
O seu filho não vai mais estar disponível 24 horas para abrir suas latas de ervilha e seus vidros de conserva, você terá que reaprender a fazer isso. Por isso que eu digo, quando ele chegar aos 15 (no máximo) comece a trabalhar a sua independência, para o seu próprio bem, e para que você não se transforme na abominável mãe xereta, que se mete em tudo e não consegue fazer nada sozinha.
Pode ter certeza, quando você liga para ele e fica falando incansavelmente como foi o seu dia, e tudo o que você fez ou deixou de fazer. Ele deixa o telefone longe do ouvido e só fala aham... aham, ele não está dando a mínima para você. Na verdade, ele está prestando atenção na esposa que penteia os cabelos depois do banho. E preste atenção, com certeza, depois de você despejar toda a sua enxurrada de novidades (com um fundo de amargura) ele vai dizer: Então tá mãe. Tchau! A esposa vai perguntar: - O que sua mãe queria? – E ele vai responder: - Nada demais. – Sabe por quê? Porque não prestou a menor atenção no que você falou, porque o que realmente interessa para ele é aquela casa, aquela mulher e aquela vida que ele leva agora, independente, sem você!
Viva você também independente, pense na sua casa, no seu marido, na sua vida e deixe seu filho ser feliz por conta própria. Assim você vai descobrir que também é capaz de ser feliz, sem essa dependência doentia que faz tanta questão de impor.
 
 
 
 
 
Velha crônica que escrevi em Setembro/2012.
 
 
 
 

21 de agosto de 2014

A ABA DO CHAPÉU



No rodeio o peão passa a cavalo
Olhos nos olhos da prenda
O peão olha a prenda
A prenda olha o peão
Ele sabe que ela olha para ele
Ela sabe que ele olha na direção dela
Mas não tem certeza se ele olha para ela
Os raios de sol batem no chapéu
A aba faz sombra bem nos olhos dele
Ela não sabe se olhos dele estão nos olhos dela

No bolicho, o paysano chega para o jogo do osso
Pede uma canha para lavar a goela
A bolicheira lhe serve. Um olhar
Ele sabe que ela olha os olhos dele
Ela não sabe se o olhar dele é para ela
O ambiente não é muito claro
Os lampiões pendurados altos nos caibros
Não alumiam o suficiente
A aba do chapéu encobre os olhos dele
Ela não sabe se olhos dele estão nos olhos dela

No rancho de chão batido
Um baile de gaita e pandeiro
A prenda passa dançando
E bombeando o cantador
O cantador que floreia o pala
Com um olhar traiçoeiro
Os olhos dele encontram os negros olhos dela
À meia luz do candeeiro os olhares se cruzam
Mas a aba do chapéu faz uma sombra
Que tapa exatamente os olhos dele
Ele sabe que a ela dança sem tirar os olhos dele
Ela não sabe exatamente
Onde está, o olhar do cantador

Sim a aba do chapéu atrapalha
Mas forma uma bela composição




Na indumentária do peão
Assim, a mulher gaúcha aprende a voltear esse empecilho
Pois, bem no fundo de sua alma e coração
Ela sabe que mesmo com a aba do chapéu fazendo sombra
Os olhos dele encontram os olhos dela
Ela sabe que aquele olhar
Camuflado na sombra é para ela

O coração bate mais forte
E passeia altiva pelo rodeio
E serve a canha serena lá no bolicho
E dança graciosa pelo salão, uma volta inteira na sala
Na espera de passar novamente em frente ao cantador
Olhos nos olhos por alguns instantes
E mais uma longa e demorada volta pela sala

Quem nunca segredou um namoro assim?
Pealando um olhar desgarrado
Um olhar que pode ser o começo
De um namoro de verdade
Ou um namoro que aconteceu
Somente nos olhares trocados
Um namoro que nasceu e morreu no olhar

Um namoro em segredo
Talvez os namorados nunca tenham se tocado
Talvez nem saibam o nome um do outro
Mas namoraram, naquela tarde, naquela noite
Naquele rodeio ou naquele baile
Somente com o olhar, revelando o desejo
Fazendo promessas... juras de amor
Para um dia, um talvez, bem distante...
Somente no olhar, por debaixo da aba do chapéu.

Alva Gonçalves

 Achei esse texto poético nos meus arquivos guardados, que já nem lembrava que havia escrito, nem tenho ideia de quando escrevi, mas quis postar.

13 de agosto de 2014

Viagem a Foz do Iguaçu


Após marcarmos o casamento resolvemos que faríamos uma viagem de lua de mel, e começamos a procurar os destinos. Organizando as despesas e verificando distâncias e gastos optamos por Foz do Iguaçu, afinal não é muito longe de casa, e tem muita coisa pra ver, dentre elas, é claro, as Cataratas do Iguaçu que é Patrimônio da Humanidade e a Usina Hidroelétrica de Itaipu, que é simplesmente a maior geradora de energia do mundo.
Começamos decidindo quanto tempo ficar, e foram 5 dias (os 5 dias que tivemos direito a folga por causa do casamento) e como ir: optamos por ir de carro, pois fica a 720Km daqui de Lages/SC, mais ou menos 10h de viagem.
Depois disso decidido comecei minha busca na internet para reservar hotel, descobrir o que visitar, e como funcionavam os horários e entradas nos parques etc. Isso incluiu uma pesquisa de como dar uma esticadinha no Paraguai para algumas compritchas sem cair em cilada.
Escolhemos o Hotel Nadai, eu pesquisei no trip advisor e gostei das avaliações. Para reservar eu estava quase fechando a reserva pela internet, quando lembrei da CVC, então mandei um e-mail para a agência cotar o preço e saiu bem mais barato.
O Hotel é muito bom, é um 4 estrelas (nos demos a esse luxo por estarmos em lua de mel), quartos bem confortáveis, não muito espaçosas, mas é bom, com fitness, piscina, spa e tudo mais. O café da manhã é bem variado, excelente. E o restaurante do hotel é ótimo, jantamos 3 noites lá mesmo, um cardápio bem bacana.
Enfim depois de deixar o hotel reservado, parti para compra dos ingressos para vistas às Cataratas e à Itaipu , tudo pelo seus respectivos sites com cartão de crédito, super fácil. Ingressos Cataratas do Iguaçu e Ingressos Itaipu Binacional.
Resolvidos as duas visitas principais, vamos as pesquisas para descobrir mais coisas a se fazer em Foz. Encontrei boas dicas nos sites Viaje na viagem, Matraqueando, Mochileiros, Meu destino - Compras no Paraguai, Paraguai Pink.

1º Dia - Dirigindo o dia todo

Saímos de Lages no domingo pela manhã, umas 8:30, a viagem foi bem tranquila, a estrada é boa, e na divisa dos estados nos município de Água Doce/SC e Palmas/PR tem uma usina eólica que se estende por alguns quilômetros, nos brindando com uma paisagem lindíssima.
Chegamos em Foz do Iguaçu ao anoitecer. Jantamos no hotel mesmo, e após demos uma circulada pela cidade para nos localizarmos.







2º Dia - Visita as cataratas e Free Shop

Saímos do hotel por volta das 9:30h, antes de ir às cataratas resolvemos visitar o Marco das Três Fronteiras. É um lugar bem retirado e passa por um bairro meio favela, eu já estava ficando com medo. Então a gente chega no Marco, e está tudo abandonado lá. Só descemos do carro porque vimos uns outros turistas tirando fotos, e um guardinha passou fazendo a ronda. Mas é um lugar que nem pense em ir à noite. Lá não tem nada de mais pra ver, é uma área arborizada, que era pra ser bonita mas está muito mal cuidado, tem um tipo de obelisco dizendo que ali é o Marco das Três Fronteiras - Brasil - Paraguai - Argentina, e tem uma lojinha. De lá dá pra avistar o rio que divide as fronteiras, e uma construção redonda de madeira, muito bonita mas que eu não tenho ideia do que seja. É essa primeira foto. (Alguém me diz o que é isso?)





Saindo do Marco das 3 fronteiras fomos às Cataratas, a visita às Cataratas é super bacana, você paga 29,20 se for brasileiro, para estrangeiros é mais caro (preço de abril /2014). Isso dá direito a entrada no parque e ao transporte. Na entrada tem estacionamento para carros (pago a parte) e para ônibus de turismo. Então você entra no centro de visitantes, lá tem lojinhas, lanchonete, banheiros e os guichês para comprar os ingressos ou algum passeio extra que você queira adquirir, tipo macuco safári. Nós fizemos só a visita comum mesmo. Então você entra no parque e fica esperando o ônibus, que leva os visitantes às cataratas, ele sai a cada 15 minutos, e passa por vários pontos do parque, você pode descer em qualquer ponto, e depois pegar outro ônibus para continuar subindo para as cataratas.
Para quem vai somente ver as cataratas a dica é descer no ponto número 3, assim você continua a subida  a pé, e as cachoeiras vão se revelando aos poucos pela estrada até chegar na maior. Foi o que não fizemos :D nós fomos direto ao último ponto que é na última e maior, onde tem o restaurante e etc.
Almoçamos lá, o restaurante é um buffet, normal nada de sofisticação, mas tem bastante variedade.
Nas cataratas você vai encontrar gente de tudo quanto é lugar. Como fomos em uma segunda-feira, estava bem calmo, pouca gente, mas era bem diversificado. Gente falando inglês, espanhol, um grupo de janponeses (as mulheres morrem de medo do sol, estavam com chapéus e lenços cobrindo o colo e as orelhas, tipo uau!). Já um casalzinho que estava almoçando na mesa ao lado da nossa, e tinham a maior cara de europeus, (falavam inglês), não estavam nem se preocupando com o sol, os dois super branquelos, de short, regata e chinelo, curtindo o solzinho e a caipirinha. Eu nunca pensei em tomar caipirinha acompanhando a refeição(!).
Após o almoço é que fomos verdadeiramente conhecer as cataratas, e aí não tem explicação, é só ver as fotos mesmo.
Obs. vá com roupas e calçado confortáveis, pois você vai caminhar bastante.




Quati

Vista do restaurante





Li muitas dicas que diziam que é legal passar um dia inteirinho nas cataratas, e que também é legal reservar outro dia pra ir ao lado Argentino delas. Nós não ficamos tanto tempo assim lá, mas deu pra ver tudo direitinho, aí depende do que você quer fazer. Também optamos por não ir ao parque pelo lado argentino, e não nos arrependemos.
Após sair das Cataratas, no final da  tarde, fomos ao free shop de Puerto Iguazu, que já fica do lado argentino da fronteira, é o Duty Free Shop Puerto Iguazu, nós não tínhamos intenção de grandes compras, mas fomos conhecer. Pensamos em pesquisar um precinho bacana para comprar uma nova câmera fotográfica, dessas semi profissionais, celular moderno, se tivesse num preço bom, chocolatinhos importados e eu é claro estava querendo uma base Yves Saint Laurent, que eu cometi a loucura de comprar aqui no Brasil para testar (parcelada em 18 vezes kkkk) e que é maravilhosa, mas é caríssima, minha esperança era o free shop :D
O free shop é bem bacana, e bem variado, não é muito grande mas dá pra se divertir bastante, se é que me entendem, o complicado é ir sem grana, (tipo eu naquele dia).
O marido ficou me controlando, é claro, e ainda bem. Mas quando viu vinhos ele mesmo perdeu o auto controle. Nos eletrônicos os preços estavam equiparados às lojas comuns, então, não estava valendo a pena. Os vinhos estavam com preços bons, doces balas e bombons não tinham um grande desconto mas também estava legal, agora nos cosméticos 'amiga', eu ficaria horas passeando! Os perfumes estavam com um preço muito bom, cremes e loções também. Encontrei minha querida base YSL por meros US$ 40,00, o que em reais não é muito barato, mas comparado ao preço da Sephora, por exemplo, daria pra levar 3. Pior que só tinha muito clara, tipo para peles que nunca viram o sol, e muito escura, tipo pra pele negra mesmo. E a minha cor não tinha, calcei a cara no 'portunhol' e pedi pra mocinha se ela não tinha guardado um último frasco âmbar, em algum lugar ermo. Ela foi procurar no estoque, mas não tinha mesmo (tristeza infinita). Como a base YSL era minha meta, e eu prometi a mim mesma que não iria comprar coisas que eu ainda tinha um estoque em casa, (tipo shampoo, creme hidratante... blábláblá), eu acabei desanimando. Usando o mantra da Natura Sou "Por que você precisa do que não precisa?"  Ainda assim comprei um primer da smashbox, que estava bem em conta. Paguei US$ 10,00 (que dava na época uns 28,00) e hoje pesquisando na Sephora está R$ 79,00 . Também um auto bronzeador Australian Gold por US$ 14,00, que está encalhado na minha gaveta esperando o verão. Esperando ansiosamente o verão.
Mesmo que você, como nós, esteja sem grana, é legal ir conhecer o free shop.
Após tanto bate perna voltamos ao hotel, e ficamos por lá descansando, afinal no outro dia seria a tão esperada visita à Itaipu.




3º dia - Visita à Itaipu e a saga de ir à Ciudad Del Este

Nesse dia saímos cedinho do hotel, pois nossa visita à Itaipu estava marcada para as 8:30.
No site é possível comprar vários tipos de passeios, nós escolhemos o Circuito Especial, que é um pouco mais caro, mas você pode entrar na usina e conhecer o funcionamento interno das coisas. O marido é apaixonado por essas coisas, por isso optamos por esse circuito, e não nos arrependemos.
A gente chega na recepção e tem um centro de visitantes com lojinhas, cafeteria, artesanatos. Tem o carro elétrico, que você pode dar uma voltinha, mediante um pagamento, é claro. Então você entra em um auditório, onde é passado um vídeo com a história da construção da usina, e após segue para a visita.
O circuito especial é muito legal, começa com a visita panorâmica e depois a gente entra na usina, vê as salas de controle e até uma turbina em funcionamento. Eu achei o máximo as salas de controle, que são cheias de computadores e telas parecem a Nasa que a gente vê nos filmes.





Saímos da Itaipu, por volta do meio dia, fizemos um lanche, lá mesmo, como almoço. Poderíamos passar o dia todo lá, pois existem vários outros passeios que poderiam ser feitos. Mas a tarde a gente queria ir ao Paraguai, então partimos para essa nova aventura.
Nós nunca tínhamos ido ao Paraguai antes, e quando vamos nos aproximando da fronteira as coisas começam a ficar assustadoras.
Como estávamos de carro resolvemos ir direto (geralmente as agências de turismo dos hotéis oferecem transfer para compras no Paraguai e no Free Shop). Quando nos aproximamos da ponte da Amizade, uns 3Km antes, fomos atacados por motoqueiros e panfleteiros perguntando se íamos cruzar a ponte, meu marido falou que não, (pois íamos cruzar a pé, nada de levar nosso carro para o lado paraguaio), aí o motoqueiro disse que tinha estacionamento do lado brasileiro, muito seguro e etc. O marido deu papo pra ele e acabou indo até o estacionamento, mas eu não gostei não, ficava numa ruazinha, eu sou muito desconfiada, então saímos de fininho dizendo que voltaríamos depois.
Entramos novamente na rodovia, e quanto mais se aproxima da ponte mais panfleteiros, e motoqueiros te atacam. Tem muito motoboy que faz serviço de cruzar a ponte, muita gente querendo "te ajudar". Fizemos o último retorno antes da fronteira, em meio a um trânsito caótico, e voltamos procurando um estacionamento de confiança.
Eu vi um estacionamento grande, com placas e tals, achei que devia ser confiável e resolvemos estacionar lá. R$ 20,00 para deixar o carro a tarde toda (caro né?). Deixamos tudo no carro, só levamos carteira com dinheiro e documentos, e uma mochila para trazer as coisas. 5 minutos de caminhada e atravessamos a ponte, naquele dia o trânsito a pé estava bem calmo. Mas eu sou bem desconfiada então não tirei a mão da minha bolsa. Eu levei impresso algumas dicas de lojas e shopping's confiáveis, que peguei na internet, mas antes de começar a procurá-las fomos, novamente, atacados por um panfleteiro, só que desta vez foi mais difícil de fugir porque estávamos a pé. O problema é que o marido não sabe ignorar as pessoas, e acabou dando conversa pro cara, que acompanhou a gente, e queria mostrar a loja que ele estava fazendo propaganda. Eu fiquei morrendo de medo de ele levar a gente para um assalto. Aff, não façam isso nunca, não sigam um desconhecido.O cara foi no maior papo dizendo que tem muita pirataria, muito produto falsificado, que tem que tomar muito cuidado e tals.
Fomos até a tal loja do cara, e olhamos os produtos dele. Nossa meta era a câmera semi profissional o celular Samsung Galaxy. Porém nos apresentaram uns produtos meio suspeitos, a câmera tinha alguns desgastes, tava na cara que era usada (sabe-se lá se não era roubada) e o celular uma imitação barata, numa caixinha da Samsung.Tava barato, mas era pirata. em outras lojas da mesma galeria nos ofereceram um Sansung Galaxy por R$ 200,00, 100% falsifiqueichon! Saímos de lá, e o cara queria mostrar mais lojas pra gente, (que saco), e mais produtos piratas que ele garantia que eram originais (La garantía soy yo), tivemos que dizer delicadamente, que a gente ia comer alguma coisa e depois voltava.
Enfim estávamos livres no Paraguai, naquele comércio caótico cheio de barraquinhas com coisas penduradas por tudo que é canto, sacoleiros, gente trombando em você, sujeira na rua, e tudo mais. Eu já queria comprar edredons e cobertores lindos, toalhas de mesa bordadas, adoro essas coisas de casa, mas com o dinheirinho contado resolvi focar na meta.
Peguei minha lista de lojas confiáveis e fomos à luta. Entramos na Mega Eletônicos, e aí sim aparelhos originais que alivio. O negócio é que as coisas lá ficam trancadas em armários de vidro, e você só pega depois que compra. Localizamos as câmeras e começamos as contas para converter o valor em reais. Todas as lojas aceitam reais e dólares (é lógico), mas cada uma tem sua cotação, então é bom perguntar antes. Encontramos uma câmera Sony Alpha 3000, que ficaria por quase metade do preço no Brasil, e o Sansung Galaxy que eu queria era um Win Duos, e também estava uns 40% mais barato e desta vez era sim o original! Compramos a câmera, o celular, um cartão de memória para a câmera e um rádio de minion que é coisa mais lindinha e custava 10 dólares.
É claro que eu queria muito mais, pen drive de bichinhos, radinhos fofos, tablets, TV's, secador e prancha de cabelo, liquidificador, panela elétrica... é muita coisa. Mas com o dinheiro contado, paramos nossas compras por aí. Ainda tivemos que fazer uma parte no cartão, e a loja cobra uma taxa para compras no cartão de débito ou crédito.
Após o pagamento, a gente vai no segundo andar da loja para pegar e testar os produtos. Tudo direitinho, nota fiscal,  tudo na caixinha com manuais e etc.
Para voltar o marido ficou com medo de passar a ponte a pé novamente, então pegamos um táxi, que cobrou 10 reais, para nos deixar do outro lado (caro né?).
Aí felizmente nosso carro estava são, salvo e intacto no estacionamento e conseguimos sair daquele caos com nossa câmera e celular novos e um radinho fofo de minion .

A noite fomos jantar em Puerto Iguazu na Argentina, todos comentam que os restaurantes de lá são ótimo. Perguntamos para o pessoal do hotel se era seguro, e eles disseram que sim, podíamos ir sem medo.
Acreditem se quiser, era uma terça a noite e havia fila para cruzar a fronteira, tivemos que apresentar as identidades, não é passagem livre como na Ponte da Amizade. A cidade é bem simpática, tem um Cassino super chic, que só passamos pela frente, e na rua principal tem muitos restaurantes. Escolhemos o A Piecere, pedimos uma parrilla e uma massa, muito bom e não foi muito caro.




4º dia - Shopping e descanso
No nosso quarto dia em Foz do Iguaçu, nossas obrigações já estavam cumpridas.
Cataratas - ok
Itaipu - ok
Compras no Paraguai - ok
Puerto Iguazu - ok
Que bom, porque desabou uma chuva medonha, então fomos para o shopping. Almoçamos no vuco vuco de um shopping lotado em plena quarta-feira, passeamos pelas lojinhas, eu, é claro fui à livraria. As livrarias aqui da cidade são bem pequenas, então eu fico enlouquecida quando encontro uma livraria grande, com muitos títulos e lançamentos à disposição.
A tarde fomos ao cinema, assistimos Noé, e eu sinceramente não achei tão espetacular.



5º dia - Templo budista e volta pra casa
Saímos do hotel pela manhã, com as malas prontas pra ir embora. Porém antes de pegar a estrada eu insisti com o marido para irmos ao templo budista, pois eu tinha visto as fotos do lugar e achei que valia a pena conhecer.
Chegamos lá era umas 10h da manhã, e realmente é um lugar lindo, que vale muito a pena. A entrada é livre, mas, fica aberto só as 17h. São muitas estátuas, e tudo muito bem cuidado. Tem o templo, onde não é permitido fotografar, e o jardim que é esse das fotos abaixo. Também tem uma lojinha de souvenir's.





 Essa foi nossa lua de mel. Chegamos em casa ao anoitecer do 5º dia. A viagem foi muito linda e especial, adoramos mesmo.

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