27 de maio de 2013

Perdi meu Léo, meu gato meu companheiro


No dia 22 de maio de 2013 minha casa ficou mais triste e vazia, pois o Léo se foi. Meu gato virou estrelinha, nos deixando com um nó na garganta.

Acredito sim que São Francisco de Assis tenha o recebido na Ponte do Arco-íris, pois se o céu existe e é tão bom quanto eu imagino, tem que ter gatos, tem que ter animais. Um céu sem bichinhos não seria o céu.
Vou escrever em homenagem a ele, mas ainda não consigo, ainda dói.
Só vou contar o que aconteceu:
Há mais ou menos um mês notei que o Léo estava comeno do muito pouco, vomitando sempre, e flagrei ele comendo pedrinhas da caixa areia.
Levei na veterinária e ela constatou que ele estava com anemia. Me passou um suplemneto para eu dar ele. Mas ele não melhorou, então voltamos lá.
Dessa vez ele estava com febre, então ela receitou um antibiótico, e remédio para febre.
Ele melhorou por uns 3 dias, mas logo parou de comer novamente e a perda de peso já era evidente.
Então fizemos exame de sangue, e a veterinária constatou uma anemia muito forte, e o positivo para FeLV (Leucemia felina). Me mandou urgente para o hospital veterinário pois ele teria que ficar internado.
Conversei com ela sobre a FeLV, e ela disse que não tem cura. Mas poderíamos tratá-lo para ter uma vidinha tranquila, que ele tinha que se recuperar da anemia e depois poderia viver ainda por muito tempo.
Internamos o Léo numa sexta feira, no sábado e no domingo fomos vê-lo e ele estava bem abatido, e segundo os veterinários residentes, não estava se alimentando por conta própria, eles o alimentavam com seringa.
Na segunda-feira a veterinária do hospital me ligou, dizendo que ele precisava de uma transfusão de sangue, era uma tentativa para fazer com que o organismo dele reagisse à anemia e a combatesse. Marcamos para eu levar a Lilica na terça-feira para doar sangue.
Na terça pela manhã levei a Lilica e a deixei aos cuidados do hospital para fazer a doação de sangue, tiveram que anestesiá-la, por isso só pude buscá-la de volta a tarde.
Quando fui buscar a Lilica pedi para ver o Léo, já notei nos olhos das meninas que estavam cuidando dele que as coisas não iam bem. Mas eu não queria acreditar. Ele continuava fraco e abatido, a respiração meio pesada, e com uma carinha tão triste, parece que dizia - não me deixe aqui sozinho mamãe, está frio, não gosto de ficar sozinho.
Conversei com a veterinária e ela disse que ele devia já ter reagido à transfusão, mas ainda nada. Ela disse que ia fazer uma radiografia e um exame de ultrassom nele.
Tive que ir embora, levei a Lilica para casa.
Na quarta-feira fui vê-lo no horário da visita, e ele estava pior, estava apático e com a respiração muito pesada. A veterinária não estava, mas uma das residentes disse que os exames dele não foram bons, me prometeu que conversaria com a veterinária e me ligaria para explicar direitinho.
Pela tarde a Dra Cristine, a veterinária que atendeu ele no começo me ligou, dizendo que a veterinária do hospital ligou para ela. Que a situação não era nada boa. Na verdade ela estava tentando me preparar para a decisão que eu teria que tomar. Disse que o Léo dependia de um milagre.
No final da tarde consegui falar com a veterinária do hospital. Ela me disse que no exame apareceu uma massa no pulmão dele, e que essa massa estava crescendo. Que não era líquida para ser drenada, que não havia como operar.
Ela disse que se houvesse alguma possibilidade de reverter o quadro eles fariam tudo o possível, mas não havia. Que a única coisa que poderia ser feita era mantê-lo assim, com soro, ir mantendo ele até morrer. Mas disse também que seria muito doloroso para ele, pois a massa no pulmão estava crescendo e ele morreria asfixiado. Ela achava desumano mantê-lo assim e sugeriu a eutanásia.
Para mim foi difícil aceitar, mas não podíamos deixá-lo sofrendo, longe de casa, sem chance de sobrevivência. Então fui para o hospital veterinário, ver meu gorducho pela última vez, me despedir e autorizar que fizessem o que precisava ser feito.
O marido foi comigo.
Quando abriram o recinto em ele estava, eu agachei para ficar na altura dele, ele levantou-se da caixinha em que estava e veio para o meu colo. Nunca vou esquecer disso, ele sempre esteve apático, e agora no adeus, ele veio até mim se despedir, encostou a cabeça no meu peito.
Não consigo escrever mais. Adeus meu amor.

16 de maio de 2013

A mulher de preto - The woman in black


Gosto de filme de suspense e de terror também, mas terror não seria a palavra certa, acho que assustador ficaria melhor. Porque, sinceramente, não vejo graça naqueles filmes de terror nojentos e sanguinários tipo "Jogos Mortais". Acho que o filme tem que te colocar medo, te deixar com problemas para dormir; e não te dar nojo e te deixar com problemas para comer, como esses que serram, decepam e salta sangue pra todo lado. Uma assombração bem assombrosa é muito mais apavorante e divertida!
Portanto eu não sou do tipo que assiste Jogos mortais, Jason ou outros filmes afins. Mas adoro um filme de assombração, fantasma, possessão ou outras coisas nessa linha. Estou falando em termos de terror, porque em termos de ação eu até gosto dos sanguinários Mercenários. (rimou!)
Por isso que um dos melhores filmes de suspense que eu assisti ultimamente foi "A mulher de preto", ou "The woman in black" no seu título original.
O filme é categorizado como terror, mas para mim esta mais para suspense. Mas é aquele suspense de tirar o folego. Daqueles filmes em que as janelas batem, a porta abre ou fecha sozinha, o chão range, aparecem vultos, a cadeira de balanço balança sozinha e etc; e mesmo na segunda, ou terceira vez que assisti, (porque quando gosto de um filme eu assisto até cansar), eu levo os mesmos sustos. É claro que a trilha sonora perfeita, colabora muito para isso.
O mais legal é que o ator principal é o Daniel Radcliffe, eu vi no filme e disse, "mas esse carinha não é o Herry Poter?"
Ok, vou admitir eu não assisti a nenhum dos filmes do Harry Poter.
Sei lá, achava fantasioso demais, infantil, não sei ao certo; só sei que até então não tive motivação para assistir. Então descobri que sim era o mesmo ator. Bom, agora eu quero assistir o Harry Poter :)
Em A mulher de preto o Harry... ops o Daniel Radcliffe é um advogado, pai de um menininho, e que perdeu a esposa a pouco tempo. Tipo: desvincula ele do Harry Poter, porque agora ele cresceu!
Segue abaixo sinopse:

 Arthur Kipps (Daniel Radcliffe) foi enviado por seu escritório para regularizar os documentos de uma mansão abandonada, próximo a um vilarejo, cujas crianças morrem misteriosamente de tempos em tempos, sem que ele soubesse de nada disso. Quando começa a ter uma série de visões sinistras durante a execução de suas tarefas, inclusive uma de uma mulher vestida de preto, ele descobre que existe algo relacionado ao passado daquele local e decide investigar, provocando a ira dos moradores e a morte de mais vítimas. Agora, só o tempo para dizer se o seu instinto paternal irá ajudar a resolver esse perigoso e grande mistério.

 


Ficha técnica
Lançamento: 24 de fevereiro de 2012 (95 min)
Dirigido por James Watkins
Com: Daniel Radcliffe, Ciarán Hinds, Janet McTeer e outros.
Gênero: Drama, Terror, Suspense
Nacionalidade: Reino Unido
Curiosidades: * Com cerca de US$ 110 milhões arrecadados nas bilheterias mundiais, A Mulher de Preto é o filme britânico de terror de maior público nos últimos 20 anos.
*O filme é baseado no livro homônimo de Susan Hill, já levado para as telas em The Woman in Black (1989).

 

Obs: na parte final do trailer, quando ele coloca amão no vidro e aparece a mulher... a gente sabe o que vai acontecer e mesmo assim se assusta! Sempre!
 

Essa crítica é da Rebeca do blog Sessão Privada

"O filme não poderia ter sido mais bem filmado. Lembrou-me um pouco de Sherlock Holmes, sabe? Bem, ele se passa grande parte em uma mansão gótica, no litoral da Inglaterra. Por si só isso já é bem assustador. Quando Arthur Kipps chega no vilarejo, já dá pra notar que não é bem vindo, e que a tal cidade esconde um terrível mistério. Ao contrário do que qualquer pessoa normal, ele resolve ficar na cidade e pior que isso, ir a tal mansão. Chegando lá se depara com milhares de quadros nas paredes, móveis tapados com lençóis, velas, fantasmas... Essas coisas de filmes de terror. Muito bem montadas as cenas, é pra dar susto mesmo. A trilha sonora é maravilhosa e assim como a maioria dos clássicos do Hammer Film. A história é super bem contada, como os carijós falam, é uma história redondinha. Apesar do final não ser bem o que eu imaginava, não dá pra reclamar também. Não creio que seja o suficiente para imortalizar o filme, transformar em um clássico, acho que faltou muito para isso. Agora digo uma coisa, é muito estranho ver Daniel Radicliffe fazendo outro personagem que não seja Harry Potter. Não tem como não fazer menção a Harry Potter por se tratar do mesmo ator, então, durante o filme brinquei muito com isso, quando mencionei porque ele não ia ir embora, meu namorado disse “Ele já enfrentou Voldemort, capaz que vai estar com medo de um fantasminha.”. huehuehe Indico quem gosta de filme de suspense/terror e digo que dos últimos 5 filmes de terror lançamento que vi, esse é o melhor."

 

 

No site adoro cinema tem uma notícia de 2 de abril de 2012 dizendo que o filme terá continuação, segue:

 “A Mulher de Preto terá uma continuação

Após se tornar o filme britânico de terror de maior bilheteria nos últimos 20 anos, A Mulher de Preto em breve ganhará uma continuação. O anúncio foi feito pela Hammer Films, uma das produtoras do longa-metragem.
A intenção é que a história de The Woman in Black: Angels of Death se passe 40 anos após a exibida no filme original. Vale lembrar que, como A Mulher de Preto se passa em torno de 1900, a sequência ocorreria perto da Segunda Guerra Mundial.
O roteiro do novo filme já está em desenvolvimento por Jon Crocker, tendo por base uma ideia apresentada pela autora do livro original, Susan Hill. A história seria baseada em um casal que encontra o cenário assombrado da Eel Marsh House, onde reside a mulher de preto do título.
Ainda não há informações se Daniel Radcliffe, astro do filme original, estará na sequência nem previsão para o início das filmagens.”.

Eu ia fazer um comentário sobre isso, mas aí vocês vão ficar sabendo o final do filme... ai que coisa.
 

13 de maio de 2013

Passeios e Viagens: Florianópolis (novembro/2012)

Feriadão, marido conseguiu uma folga e resolvemos dar uma passeada.
Como eu mal conhecia a capital, e ele não ia para lá há muito tempo, decidimos fazer uma viagenzinha à Floripa.
Essa, acho que, foi a primeira viagem que fizemos sozinhos sem ser para visitar ou ficar na casa de alguém, e além disso decidimos de última hora. Conclusão: foi totalmente sem planejamento e poderíamos ter aproveitado muito mais. Não, que não tenha sido boa, foi sim, muito legal, mas a falta de planejamento atrapalhou um pouco.
Decidimos viajar dois dias antes, então a correria foi total. Nessa noite ficamos procurando algum hotel ou pousada na internet, ligamos para vários, mas estavam todos lotados, até que achamos a pousada Flori galô, é super simples, mas era o que precisávamos.
No outro dia... correria. Depósito para a reserva das diárias, abastecer o carro, calibrar pneus, organizar a casa, deixar tudo arrumado para os gatinhos, etc.
No dia em que saímos de viagem eu trabalhei até o meio dia e o marido até as 14:30, ou seja, mais correria. Eu saí do trabalho, passei em casa, arrumei as malas, engoli alguma coisa, organizei tudo para deixar os gatinhos (como eram apenas 3 dias, os gatinhos ficaram sozinhos, isso é o limite máximo, acima de 3 dias é preciso pedir pra alguém vir olhar eles), e passei no trabalho buscar o marido. De lá direto para Floripa. Pegamos a estrada.


Chegamos ao anoitecer. A viagem daqui a Florianópolis é rapida, mas fomos com tranquilidade, paramos para fazer lanche, tirar fotos. Enfim, vestimos o uniforme de turistas!







A pousada como falei é bem simples. mas as diárias são bem em conta e o ambiente é muito legal, tem uma pegada ecológica e de preservação do meio ambiente, e é bem familiar. Ficamos num quarto no segundo andar, é todo de madeira, bem charmosinho, banheiro bom, achei bem legal.







Eu comprei uma mala para essa viagem, pois eu só tinha bolsas, e achei que tava na hora de modernizar, só que errei no tamanho. Quando cheguei na loja para comprar, a mala tamanho M e a tamanho G estavam no mesmo preço, e eu (bem bocó) peguei a maior. Ah, sim a maior, porque vai ter mais espaço, cabe um monte coisas, vai ser ótima. Vai sim... pra viajar pra Inglaterra!

(Lilica analisando o material!)


Porque pra viajar daqui ali, não precisava um trambolho desse tamanho e super pesada (claro porque eu a enchi, quanto mais espaço se tem, mais se usa). Enfim, com uma mala daquele tamanho e sem planejamento eu acabei levando muita coisa que não precisava, e esqueci de coisas básicas tipo: biquini (É eu estava indo pra Florianópolis... sol, mar, calor, e esqueci de levar biquini).
Mas levei um monte de sapatos! Que não usei. E calça jeans... e camisas pro marido...
Enfim, no dia que chegamos sobrou só a noite mesmo para aproveitar, e como estavamos super cansados saímos pra jantar demos umas voltas pela cidade e voltamos dormir.
Detalhe, sem programação e sem pesquisa sobre restaurantes e etc, meu marido resolveu que queria comer na Pizza Hut. Não é que tenha sido ruim, mas não é aquela maravilha, podíamos ter escolhido melhor se tivéssemos feito um planejamento de viagem.
No primeiro dia que "amanhcemos" em Floripa saímos logo cedo para conhecer alguns pontos turisticos e rodar pela cidade (sem nenhum roteiro traçado... muito amadores).

Fomos na Ponte Hercilio Luz

 
 


Na Avenida Beiramar
 

 

Beiramnar Shopping - Que estava todo enfeitado para o Natal!
(eu sei que shopping não é bem um "ponto turístico", mas nós somos bichinhos do mato, não temos shopping na nossa cidade - tem uma galeria com lojas, cinema e praça de alimentação que chamam de shopping - então gostamos de novidades)
 


 
Almoçamos no Mercado Público
 
Roubei essa foto da internet, não lembro o site :(
 

 
 
 
À tarde fomos conhecer Jurerê

 
 
A praia é linda, o bairro super bacana, casas maravilhosas...
O mar é super calmo, marido entrou na água, mas eu estava sem biquini então fiquei só na areia.
 
 
 
 
À noite fomos comer pizza.
Mais um erro da falta de organização, programação e roteiro de viagem.
Tantos restaurantes para conhecer e acabamos comendo pizza!
No outro dia fomos passear na Lagoa da Conceição e conhecer as Dunas da Joaquina.
 
 
Lagoa da Conceição
 

 
Skysurf (acho que é isso) na Lagoa da Conceição
 
 
Quando meu marido falou em Dunas da Joaquina, eu não me empolguei muito. Pensei, poxa, ir lá fazer o quê? Ver areia e fazer skibunda???
 
Então você chega e vê isso:
Tudo normal né?
 
Então você sobe pela areia e quando chega no pico das dunas dá de cara com isso:
 
Que visual maravilhoso, não dá para acreditar. É tudo muito lindo, olha o mar bem azulzinho, lindo, lindo, lindo...
 


 
 


Passamos o dia na Praia da Joaquina, eu peguei um sol, e o marido não saía da água.
Estava um ventinho meio frio, então preferi não arriscar entrar no mar.
 

 
 
No final da tarde pegamos a estrada de volta pra casa.
Jantamos em um restaurante simpático em Bom Retiro, chegamos em casa por volta das 22h.
A viagem foi muito legal, aproveitamos bastante, nos divertimos, mas admito que se tivéssemos planejado, feito um roteiro, lido mais sobre a cidade e etc, seria muito melhor.
Então, fiz esse post pra deixar arquivadas minhas impressões sobre Florianópolis, e também pra lembrar que sempre que for viajar, tenho que me organizar e fazer uma programação bem feita.
Acho que teremos que voltar lá em breve, e fazer um passeio turístico descente :D
Tem muito mais coisa pra ver e aproveitar em Floripa, sugiro que quem vai viajar pra lá dê uma olhada nestes blogs incríveis que descobri, e que têm me ajudado muito, nas outras viagens que fiz:
 
 
Obs. Isso tudo foi em novembro/2012.
 
 
 
 




11 de maio de 2013

MÃE MÁ

O mundo precisa urgente de mais Mães más.
Em homenagem ao dia das mães, deixo esse texto, em especial à minha mãe, que foi exatamente assim, e hoje eu a agradeço.


MÃE MÁ

“Um dia quando os meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães, eu hei de dizer-lhes:
- Eu amei-vos o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.
- Eu amei-vos o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.
- Eu amei-vos o suficiente para vos fazer pagar os rebuçados que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e vos fazer dizer ao dono: “Nós tirámos isto ontem e queríamos pagar”.
- Eu amei-vos o suficiente para vos deixar ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.
- Eu amei-vos o suficiente para ter ficado em pé, junto de vocês, duas horas, enquanto limpavam o vosso quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.
- Eu amei-vos o suficiente para vos deixar assumir a responsabilidade das vossas acções, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.
Mais do que tudo, eu amei-vos o suficiente para vos dizer NÃO, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em alguns momentos até odiaram).
Estas eram as mais difíceis batalhas de todas. Estou contente, venci... Porque no final vocês venceram também! E qualquer dia, quando os meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães; quando eles lhes perguntarem se a sua mãe era má, os meus filhos vão lhes dizer:
“Sim, a nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo...As outras crianças comiam doces no café e nós só tinhamos que comer cereais, ovos, torradas. As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvetes ao almoço e nós tinhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. Tinha que saber quem eram os nossos amigos e o que nós fazíamos com eles.
Insistia que lhe disséssemos com quem iamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos. Ela insistia sempre connosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade.
E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata!
Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos; tinham que subir, bater à porta, para ela os conhecer.
Enquanto todos podiam voltar tarde tarde da noite com 12 anos, tivemos que esperar pelos menos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata levantava para saber se a festa foi boa (só para ver como estávamos ao voltar).
Por causa da nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na adolescência.
- Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em actos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime.
FOI TUDO POR CAUSA DELA!
Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o melhor para sermos “PAIS MAUS”, como a minha mãe foi. EU ACHO QUE ESTE É UM DOS MALES DO MUNDO DE HOJE: NÃO HÁ SUFICIENTES MÃES MÁS!

(Dr. Carlos Hecktheuer, Médico Psiquiatra)
 
 
 

Novos rumos

Simplicidade de Mãe e novos rumos no blog

Queridos leitores, eu fiquei um bom tempo afastada do blog, com muitas ideias e assuntos para escrever, mas sem tempo. Em primeiro lugar, p...

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