28 de novembro de 2013

Reforma da cozinha - Como iniciar o projeto?

Como já comentei com vocês no post que falei da lava-louças, estamos planejando a reforma da cozinha.
Mandei a planta para algumas lojas de móveis sob medida e fiquei aguardando os orçamentos.
Por enquanto só recebi retorno de 2 lojas, mas foi o suficiente, já deu para definir o que queremos para fechar o negócio.
Antes, é claro, eu pesquisei pelos blogs e sites de decoração sobre cozinhas corredor, que é o estilo da minha, e integradas com a sala, que é um complicador na hora de projetar.
Segue minhas inspirações para criar meu projeto, que eu quero aproveitar o máximo do espaço, com muitos armários, e além de bonita, tem que ficar prática e funcional.
Pensei em armários até o teto, mas não sei se fica visualmente bacana. Na cor pensamos em madeira, com uma combinação de clara e escura, não quero branca, enjoei!

Cozinha corredor com área de serviço no fundo, com porta de vidro, é por aí que eu quero.
.





























12 de novembro de 2013

Máquina Lava-louças

Tomei uma decisão muito séria em minha vida: vou reformar a cozinha!
Eu e marido estávamos, já há algum tempo pensando em trocar de apartamento. Como eu trabalho na área estava de olho em algum imóvel que nós gostássemos e que coubesse em nosso orçamento. Até fomos olhar alguma coisa mas é dificil encontrar. Os apartamentos de bom tamanho, não quero dizer grande, só de tamanho razoável, 2 quartos e etc, são absurdamente caros. Os apartamentos mais baratos são bem menores que o meu, (e eu que achava que o meu era pequeno!), e a maioria das vezes, como cômodos muito mal distribuídos, teve um que a área de serviço era um quadrado na cozinha, sem janela nem nada!
Eu achava que nosso apartamento é pequeno, mas depois dos vimos, fiquei feliz com o que tenho.
Então diante disso, resolvemos ficar com nosso "AP" mesmo, por enquanto, e foi aí que decretei, se vamos continuar aqui, preciso dar um jeito nessa cozinha e área de serviço!
Falei sobre minhas ideias, de colocar uma porta de vidro para separar a cozinha da área de serviço, fazer uma cozinha sob medida (a nossa é simples e antiguinha, da época do ajuntamento... e que se mudou com a gente as 4 vezes que mudamos de casa), e ele já se empolgou, disse que trocaria o piso, mudaria a posição do fogão, (tem que alterar o gás) e etc... aí eu falei que também queria uma máquina de lavar louças... a ideia da máquina é recente, botei isso na cabeça a pouco tempo, mas já que vamos planejar a cozinha, já vamos planejar com tudo o que tem direito!
Marido, primeiro perguntou o que eu ia fazer com uma lava-louças? Com aquela cara de bocó que todo marido sabe fazer quando não quer concordar com a gente. Aí eu respondi que "decerto ia costurar com ela!!!", então ele tentou o segundo argumento: "Mas pra quê? É tão fácil lavar a louça na pia." E eu rebati com aquela resposta infalível: Então por que você não lava?
Pronto! O convenci a comprarmos a lava-louças!!!
Comecei a pesquisar sobre isso, pois não tinha a menor ideia de como escolher uma lava-louças, e a gente sempre ouve aquela história de que elas não são boas, gastam muita água, muita luz, não lavam bem a louça, não lavam panela, a instalação é complicada e assim por diante.
Encontrei esse site que foi muito útil, com 10 mitos sobre maquinas de lavar-loucas, tirou minhas principais dúvidas. Também falei com minha amiga que mora nos Estados Unidos há 6 anos, e sei que lá é muito comum, mas nunca tínhamos falado nesse assunto. Perguntei a ela se ela tinha uma, e o que achava, ela disse que não vive sem sua lava louças, e que lá é estranho quem não tem uma em casa. Ela acabou com o restinho de medo que eu tinha de comprar uma. Falou que é ótima, lava e seca super bem, que lava as panelas, travessas e etc. E que, para não gastar muita energia, ela espera acumular bastante louças para depois ligar. Finalizou dizendo que eu não iria me arrepender se comprasse uma.
Depois de pesquisar preços, tipos e tudo mais, o marido achou que devíamos comprar antes de mandar projetar a cozinha, pois ter as medidas seria importante, então compramos a máquina de lavar louças, e junto já adquirimos um fogão de mesa ou cooktop, que achamos ficar muito melhor na nova cozinha, do que o fogão normal, principalmente porque não temos muito espaço, e não usamos o forno mesmo!
Optamos por uma lava-louças pequena de seis serviços, além de ser menor, se adaptando melhor ao nosso problema de espaço, também é uma das mais baratas. Preferi Brastemp (tenho um pé atrás com electrolux... sei lá, nosso santo não bate). Então o modelo que escolhi foi esse, custou R$ 890,00:



É claro, óbvio e lógico que não dava para esperar a cozinha nova para, digamos que "testar" a lava louças, portanto instalamos ela na área de serviço, ao lado da máquina de lavar roupa, para aproveitar a mesma instalação de água e esgoto. Foi bem simples, o marido teve apenas que comprar alguns adaptadores dos canos para poder deixar a entrada e saída de água disponíveis às duas máquinas, foi bem mais fácil que achar o adaptador para a tomada de 20 amperes da lava-louças. Como cada eletrodoméstico que a gente compra vem com uma tomada macho diferente, que por sua vez, é diferente das tomadas fêmeas e adaptadores que temos em casa, tive que sair em busca de um que desse certo, e... para dar certo estou usando 3 adaptadores um no outro até chegar a tomada!!! Mas na reforma da cozinha, já providenciaremos uma tomada específica para a lava-louças.
Bom, aí vem a pergunta...será que eu gostei? Funcionou direitinho? Lava toda a louça sem problemas?
Olha, eu não gostei não... eu amei! Não sei como vivi tanto tempo sem uma máquina dessas.

Eu adoro cozinhar, sempre, não acho ruim, amo mesmo, mas já deixei de cozinhar quando estava com preguiça de lavar a louça, já optei por fazer um cafézinho com pão de jantar só de medo de pensar em quantos pratos, talheres, formas eu teria que lavar depois. E agora meus problemas "seacabaram"!
A máquina lava super bem, e quando está só nos dois em casa, não a uso todo dia, deixo a louça acumular de 2 ou 3 dias para lavar. E quando estou em casa, tipo fim de semana, não uso a secagem da máquina, deixo lavar e depois abro a tampa e espero a louça escorrer, como a gente faz na pia com o escorredor de louças. Isso economiza energia e líquido secante.
O sabão de lava-louças é caro, mas dura bastante, e o líquido secante então nem se fala, no manual vem bem explicado. Calculei que, no ritmo lá de casa, uma caixa de sabão deve durar uns 2 meses e o secante uns 4.


Então é isso... me sinto realizada com minha lava-louças (risos), unhas mais bem cuidadas e mais tempo para meus livros de romance e minhas  revistas de decoração.
Vou continuar postando sobre a reforma da cozinha, por enquanto estou no aguardo dos orçamentos das lojas de móveis.

7 de novembro de 2013

Again the Magic e Série The Wallflowers - Lisa Kleypas

Depois de conhecer a escritora Lisa Kleypas, lendo Desejo à meia noite e Sedução ao amanhecer, descobri que existe uma série precursora a essa, The Wallflowers, onde alguns personagens dos livros citados aparecem em suas próprias histórias, como o Conde Westcliff, Lorde St Vicent, Simon Hunt e até o próprio Cam Rohan, que aparece como coadjuvante em "The Devil in Winter".
Descobri também, com muito pesar, que essa série ainda não foi publicada no Brasil, mas batendo papo com as leitoras compulsivas de uma comunidade de romances de época, no facebook, fiquei sabendo que alguns já foram lançados em Portugal, e seria possível comprá-los pela internet, nas livrarias de lá. Tomei coragem e comprei o e-book do primeiro livro da série Secrets of a Summer Night (Segredos de uma noite de verão) que no livro em português se tornou Desejo Subtil (português de Portugal). Li, amei, e não podia esperar mais, precisava ler todos os outros livros da série. Verdade. Estou encantada com a escrita de Lisa Kleypas, e ela vem se tornando uma de minhas escritoras preferidas. Portanto devorei a série, cada livro melhor que o outro, e cada personagem mais cativante e envolvente. Sem contar que você acaba entendendo algumas coisas e algumas conversas que aparecem na série Os Hataways. Por exemplo quando o Sr. Hunt fala para a Win, que a Sra Hunt tem experiência com escândalos!
Enfim, a série trata da história de quatro moças que são chamadas Wallflowers (floreiros),  Wallflower é alguém que nas festas e bailes seria confundida com um vaso de flores, ou seja, não tem papel ativo, e naquela época os grandes bailes da aristocracia era onde se arranjavam casamentos, e as wallflowers eram, digamos, as solteironas da festa, ficavam lá sentadas, ninguém as convidava para dançar. Já estavam passando da idade de casar mas não arrumavam pretendentes. Um belo dia... quer dizer em numa bela noite de baile, elas começam a conversar e resolvem fazer um acordo, se unirem para arrumar marido, começariam pela mais velha até chegarem à mais nova. E na ordem elas seriam Anabelle Peyton, Lilian Bowman, Evangeline Jenner e Dayse Bowman. Os futuros pretendentes é claro são homens ricos e aristocráticos, sem falar que são lindos, fortes e apaixonados!  Mas isso elas só irão descobrir mais tarde.

A série e composta por 5 livros:


  • Secrets of a Summer Night (Segredos de uma noite de verão) - Desejo Subtil no livro traduzido para Português - Annabelle Peyton
  •  It Happened One Autumn (Aconteceu no outono) - Sedução Intensa
  • The Devil in Winter (O diabo no inverno) -Paixão Sublime - Evangeline Jenner
  • Scandal in Spring (Escândalo na primavera) - sem título em português - Daisy Bowman.
  • A Wallflower Christmas (seria mais ou menos: Um Natal das floreiros) -  sem título em português - Aparece um moça chamada Hanna, e se torna membro honorário das floreiros
  Após ler esses cinco livros, fiquei sabendo que ainda havia outro, que veio antes da série, chamado "Again the magic" Outra vez magia. Todos os livros tem como pano de fundo Stony Cross Park, a propriedade da família Westcliff, que volta a aparecer na série Os Hataways, pois fica em Hampshire próxima à propriedade herdada pela familia Hataway.

Vou tentar falar um pouquinho só de cada um, para que o post que não fique tão longo!


Outra Vez Magia nos apresenta a famosa propriedade de Stony Cross Park, e conta a história de Aline, irmã do Lorde Westcliff e um empregado da casa, John McKenna. Eles se conhecem desde crianças e na adolescência descobrem que estão apaixonados, mas o velho conde, pai de Aline, descobre tudo e manda McKenna para longe dela. A história se desenrola quando McKenna volta, após muitos anos.
Paralelo a esse, temos outro romance muito fofo, entre a irmã de Aline, Lady Olivia e um americano bêbado e depravado o Sr. Gideon Chao.
Não dá para falar mais sobre o livro sem correr o risco de spoiler, mas é um romance quente, e muito bonito. 

Trceho:


"(...)Tirou de seu bolso um lenço bordado com pequenas rosas e secou a testa dele.
Tomando o delicado objeto, McKenna observou o bordado de pontos verdes e rosas com um sorriso.
- Você quem fez?- seu dedo acariciou as flores bordadas- É lindo!
Ela se ruborizou por completo- Sim, trabalhava nele nas tardes. Uma senhora nunca deve sentar-se com as mãos vazias."
(...)

"Não, maldição, quero você por somente uma razão , nenhuma outra que o não seja você. Quero me afundar profundamente em seu interior e ficar aí durante horas… Dias… Semanas. Quero amanhecer, e estar a tarde, e a noite com você. Quero suas lágrimas, seus sorrisos, seus beijos… O aroma de seu cabelo, o sabor de sua pele, o toque de seu fôlego em meu rosto. Quero ver-te na hora final de minha vida… Para acabar em seus braços enquanto tomo meu último fôlego.
Sacudiu sua cabeça, olhando-a como um homem condenado. (...)"
 
A partir daí entram em cena nossas amáveis solteironas... as floreiros ou The Wallflowers:

Sinopse de Secrets of a Summer Night (Segredos de uma noite de verão):

Quatro jovens da sociedade elegante de Londres partilham um objetivo comum: usar os seus encantos femininos para arranjarem marido. E assim nasce um ousado esquema de sedução e conquista.
A delicada aristocrata Annabelle Peyton, determinada a salvar a família da desgraça, (pobreza) decide usar a sua beleza e inteligência para seduzir um nobre endinheirado. Mas o admirador mais intrigante e persistente de Annabelle o plebeu arrogante e ambicioso Simon Hunt deixa bem claro que tenciona arruinar-lhe os planos, iniciando-a nos mais escandalosos prazeres da carne.
Annabelle está decidida a resistir, mas a tarefa parece impossível perante uma sedução tão implacável... e o desejo descontrolado que desde logo a incendeia. Por fim, numa noite escaldante de verão, Annabelle sucumbe aos beijos tentadores de Simon, descobrindo que, afinal, o amor é o jogo mais perigoso de todos. 
  Trecho:
"Hunt personificava a ameaça da iniciativa industrial sobre as fortunas da rançosa aristocracia britânica, cujo financiamento dependia da exploração agrícola de suas propriedades. Portanto, a nobreza o recebia com dissimulada hostilidade apesar de lhe permitir a contra gosto a entrada a seu sagrado círculo social. E, para piorar as coisas, o homem não fingia estar agradecido; ao contrário, parecia desfrutar ao impor sua presença em lugares onde esta não era bem recebida. Durante as escassas ocasiões nas que Annabelle se encontrou com ele desde aquele dia no diorama, tinha-o tratado com frieza e tinha rechaçado qualquer intento de conversação, assim como seus convites a dançar, Ele sempre parecia encontrar divertido seu desdém e se dedicava a contemplá-la com tal descaramento que conseguia que lhe arrepiasse o pêlo da nuca. Annabelle esperava que o homem perdesse o interesse por ela algum dia, mas, de momento, parecia aferrar-se a sua molesta insistência."
(...)
"Desesperada, só pedia que ele não a tocasse, que mantivesse a promessa de não a seduzir. Porque, caso contrário... não estava nada certa de conseguir resistir."

 Sinopse de It Happened One Autumn (Aconteceu no outono)
 
Num refinado baile londrino, Lillian Bowman depressa descobre que a sua educação tipicamente americana não está propriamente na moda. E encontra no insuportável Marcus, Lord Westcliff, o seu crítico mais implacável. Pena que seja um excelente partido. Quando Lillian cai acidentalmente nos braços de Marcus, vê-se chocada e consumida por uma súbita paixão por um homem que julgava detestar. O tempo parece parar e o corpo da jovem cede ao erotismo do momento, descobrindo sensações que nem sonhava existirem. Marcus, conhecido pela sua constância, também se vê perdido num turbilhão sensual. Cada toque de Lillian é pura tortura, cada beijo o faz gemer por mais. Mas como pode ele pensar em aceitar uma mulher tão pouco adequada para sua noiva?

Comentário: Apesar de Rafe Bowmann, chamar minha atenção no último livro, Westcliff é meu mocinho preferido da série. Ele é assim... tudo de bom em um homem só. E a Lilian é muito mandona e atrapalhada. Eles são muito teimosos e não querem admitir que gostam um do outro, me diverti muito com os dois. A cena em que Lilian fica bêbada com um licor de pera na biblioteca, é maravilhosa, é engraçada e romântica ao mesmo tempo, eu ia colocá-la no trecho abaixo, mas é muito longa, então sugiro que leiam o livro :D
Além de tudo isso, Lisa Kleypas nos tira o fôlego quando algo ameaça a vida e a honra de nossa mocinha. Há cenas de fuga e briga,. O livro acaba com algumas coisas mal paradas entre personagens que eram muito amigos.

Trecho:
"Era a primeira vez na vida de Lillian, que um homem a beijava sem lhe pedir permissão.. Não deixou de lutar até que Westcliff a capturou com mais firmeza contra seu corpo. O conde cheirava a terra, a cavalo e a luz de sol. E a algo mais... a uma essência doce e seca que a Lillian recordava ao feno recém segado. A pressão que exercia sua boca se incrementou em um ardoroso tentativa de que a jovem separa os lábios. Lillian nunca tinha imaginado um beijo semelhante, uma carícia profunda, tenra e impaciente que pareceu deixá-la sem forças até o ponto de que se viu obrigada a fechar os olhos e procurar o firme apoio do torso do homem. Westcliff aproveitou imediatamente sua debilidade, apertou-a contra seu corpo até que não ficou um milímetro de separação entre eles e lhe introduziu uma de suas fortes coxas entre as pernas para as separar."


Sinopse de The Devil in Winter (O diabo no outono): Chega a vez de Evangeline Jenner, a mais tímida, mas também a mais rica, logo que cobre a sua herança.
Para escapar às garras da família, Evie pede ajuda a Sebastian, Lord St. Vincent, um conhecido libertino, fazendo-lhe uma proposta irrecusável: que se case com ela, trocando riqueza por proteção.
Mas a proposta impõe uma condição: depois da noite de núpcias, os dois não voltarão a encontrar-se na intimidade, pois Evie não quer ser mais um coração partido na longa lista de conquistas de Sebastian.
A Sebastian resta esforçar-se mais para a seduzir… ou entregar finalmente o coração, em nome do verdadeiro amor.

Comentários: Essa é a história mais fofa, a história de amor da tímida Evangeline Jenner. Nos primeiros livros vemos como sua tia a trata mal e como ela sofre com sua gagueira. Seu pai, que não é aristocrata mas é rico, está à beira da morte, e a tia malvada não permite que Evie possa visitá-lo, a familia urubu não vê a hora que o pai de Evie morra para usufruírem de sua herança, e para assegurar isso resolvem que a pobre Evie vai se casar com um primo. Ela sabe que se casar com ele, sempre será mandada e anulada pela tia e a família, então resolve propor casamento a um lorde falido, mulherengo e desesperado a ponto de ter cometido uma loucura no livro anterior... nosso velho conhecido Sebastian, o Lorde St Vicent. Evie pode ser tímida e recatada mas de boba não tem nada. Eu, realmente acho, que na condição dela, essa era a única coisa que poderia ser feita. Bela decisão de nossa mocinha! Enfim, Evie propõe esse casamento de fachada que serviria bem aos dois, Sebastian teria a herança de Evie e ela se livraria da família malvada. Só que... bom... melhor ler o livro. Este é mais um livro que quando a gente pensa que tudo está bem, a autora quase nos mata do coração colocando nossos queridos personagens em perigo.
 
Trcehos:
"Apesar de sua ignominiosa linhagem, Evangeline poderia haver-se casado bem se não tivesse sido por seu terrível acanhamento, que lhe provocava uma gagueira mortificante. Sebastian tinha ouvido alguns homens assegurar que prefeririam flagelar as costas a manter uma conversação com ela. Sebastian, é obvio, fazia todo o possível por evitá-la. Não tinha sido difícil. A tímida senhorita Jenner acostumava esconder-se detrás das colunas nos salões. Nunca tinham cruzado palavra alguma; circunstância que tinha parecido conveniente a ambos por igual. Mas agora não tinha escapatória. Por alguma razão, ela tinha considerado oportuno apresentar-se em sua casa inopinada e escandalosamente tarde. E para que a situação resultasse ainda mais comprometida, não ia acompanhada, quando passar mais de um minuto a sós com o Sebastian bastava para arruinar a reputação de qualquer garota. Era libertino, amoral e perversamente orgulhoso disso. Destacava na ocupação que tinha eleito (a de sedutor incorrigível), e tinha alcançado um nível ao que poucos libertinos podiam aspirar. "
 (...)
"—É preciosa, Evie —comentou ele em voz baixa. Como tinha crescido rodeada de parentes que se lamentavam da cor estridente de seu cabelo e da proliferação de sardas em sua pele, dirigiu-lhe um sorriso cético. — A tia Florence sempre me dava uma loção descolorante para eliminar as sardas. Mas não há forma de livrar-se delas. -  Sebastian se aproximou dela com um sorriso. Tomou os ombros e lhe percorreu o corpo meio nu com um olhar apreciativo. — Não te tire nenhuma só sarda, querida. Encontrei algumas em lugares do mais encantadores. Já tenho minhas favoritas. Quer saber onde estão? - Evie, desconcertada, sacudiu a cabeça e fez um movimento para liberar-se de sua sujeição. Mas ele não o permitiu. Aproximou-a mais para ele, agachou a cabeça e lhe beijou o lado do pescoço."

 Scandal in Spring (Escândalo na Primavera) ainda não foi lançado em Portugal, sem sinopse em português.

Comentários: Chega a vez de Dayse Bowman, a última solteira do grupo, mas seu pai já está impaciente, e dá um ultimato a Dayse, se ela não arrumar um noivo em 2 meses ela terá que se casar com Matthew, um americano que trabalha para o pai de Dayse há muito tempo. Dayse não vê Matthew desde que mudou para a Inglaterra em busca de marido, mas não vê nenhuma possibilidade de casar-se com ele. As floreiros então, se unem novamente para encontrar um marido a altura de Dayse.
Porém quando Matew Swift aparece em Stony Cross Park, ela percebe que ele mudou muito, e as coisas entre eles começam a esquentar. É claro que eles tem que passar por alguns situações, Matew tem um segredo complicadíssimo que pode colocar até mesmo Dayse em perigo.

Trechos:


"Algumas coisas nele não tinham mudado, pensava intranqüila. Matthew Swift era tão dominante como sempre. Não podia deixar de olhá-lo fixamente. meu deus!, nunca tinha visto tal transformação em uma pessoa. O anterior “saco de ossos”, como Lillian o havia descrito, converteu-se em um homem grande e forte que irradiava saúde e vigor. Estava vestido com um traje elegante, embora um pouco passado de moda, um pouco mais folgado em comparação com os trajes ajustados que se usavam nesse momento. Ainda assim, o tecido era de qualidade e não ocultava sua forte musculatura. As mudanças produzidas nele não eram só físicas. A maturidade lhe tinha dado um ar de segurança e confiança em si mesmo, tinha o olhar de um homem que conhecia suas habilidades." 
(...)

"—Há somente uma solução —disse ela com gravidade—. E é que você diga a meu pai que se nega a casar-se comigo sob qualquer circunstância de maneira categórica. me prometa isso e eu tratarei de ser cortês com você. - Swift se deteve no atalho, o que forçou a Daisy a deter-se também. Girando a cabeça para olhá-lo, levantou as sobrancelhas com espera. Deus sabia que não seria para ele uma promessa difícil de fazer, tendo em conta suas anteriores declarações. Mas lhe estava oferecendo um olhar largo e incompreensível, com as mãos ainda nos bolsos, e o corpo tenso em silêncio. Parecia como se estivesse esperando algo. Seu olhar se deslizou sobre ela em uma franca avaliação, e havia um brilho estranho em seus olhos que lhe produziu um calafrio até a medula dos ossos. Estava-a olhando, pensou, da mesma maneira que um tigre à espreita. Olhou-o sem piscar, tratando de perceber seus pensamentos desesperadamente, tentando discernir o desejo e a necessidade que percebia em seu olhar. Mas necessidade do que? Não dela, indubitavelmente.
—Não — disse ele brandamente, como se falasse consigo mesmo. - Daisy agitou a cabeça perplexa. Tinha os lábios secos, e teve que umedecer-lhe antes de poder falar. Turvou-a que seu olhar seguisse o pequeno movimento de sua língua. — Esse é um “não” de....”Não, não me casarei com você”? — perguntou.
—É um “não”... — respondeu ele — de... “Não, não vou prometer-lhe isso”.- E com essas palavras, passou por seu lado e continuou para a mansão, deixando-a que continuasse sozinha, o qual fez Daisy depois de tropeçar várias vezes."




A Wallflower Christmas (Um Natal das floreiros)
Sem tradução ainda, esse livro encerra nossa série, mas quem vai ter uma história romântica aqui se todas as floreiros se casaram?
Eis que chega à Inglaterra Rafe Bowman, irmão de Lilian e Dayse, com sua fama de conquistador. Seu pai tem tudo arranjado para que ele se case com uma moça da aristocracia, Lady Natalie, mas antes de conhecê-la Rafe acaba beijando sua dama de companhia, Hanna. Era para ser só um susto, mas acabou sendo mais. Ao se dar conta de Hanna estava se apaixonando por Rafe, Anabelle, Lilian, Evie e Dayse convertem ela em floreiro honorária, e começam os planos para conseguir arrumar-lhe o marido que tanto anseia.
Ah... e para completar, nosso lindo, fofo, maravilhoso Lorde Westcliff, arrasa em uma cena nesse livro, só para deixar-nos mais apaixonadas!
 
Trechos:
"Tocada pela generosidade de Lillian ao enviar sua própria donzela, Hannah se sentou. Demorou uma eternidade cachear seu cabelo com as pinça de calor e organizar os cachos no lugar, com as forquilhas de pérolas brilhantes espalhadas no centro do seu cabelo escuro. A donzela ajudou-a a por seu vestido branco que usaria no baile que, combinava com meias de seda bordada em prata de Evie. Após abotoar o colar de pérolas de Annabelle no pescoço, a donzela ajudou a colocar o par de luvas brancas de seda que eram de Daisy. As floreiros, Hannah pensou com um sorriso agradecido, seu próprio grupo de fadas madrinhas. "
(...)
"- Querida Hannah - sussurrou - quando te vi chorar um pouco atrás, pensei por favor, Deus, que seja porque ela se preocupa por mim, malvado canalha como sou. Deixe-me amar, mesmo que seja um pouco.
- Eu estava chorando - ela conseguiu dizer-lhe, hesitante - porque meu coração estava se quebrando ao saber que você ia casar com outra pessoa - ela encarou sua mandíbula tremendo de combate a emoção - porque eu... eu te queria para mim. - O brilho de paixão que viu em seus olhos fez seu coração bater mais rápido."

E, assim, linda e romanticamente acaba a série Wallflowers, deixando uma saudade imensa dessas meninas, agora mulheres tão doces e sonhadoras e desses homens tão fortes e apaixonantes. Aguardo que a série seja publicada no Brasil, para comprar todos os livros físicos, e manter esse grupo um pouco mais perto de mim. Ficamos tão ligados aos personagens que as vezes parece que realmente os conhecemos. Tenho vontade de reler, e demorei um bocado para concluir esse post, pois cada vez que ia escolher um trecho para postar, ficava lendo e lendo novamente a história.
Com certeza toda essa série merece dois selos:



Novos rumos

Simplicidade de Mãe e novos rumos no blog

Queridos leitores, eu fiquei um bom tempo afastada do blog, com muitas ideias e assuntos para escrever, mas sem tempo. Em primeiro lugar, p...

Nossas Redes Sociais