Já faz algum tempo que escrevi contando a
história do Leopoldo. Agora chegou a vez da Lilica!
A Lilica é minha
menininha.
Quando o Léo fazia
uns 2 meses que o Léo estava com a gente, o meu marido comentou que o dono de
uma oficina, que ficava perto da casa da mãe dele, cuidava de uma
gatinha, e essa gatinha tinha dado cria... e que ele - o dono da oficina -
queria doar a filhotinha.
Eu disse: - vamos
esperar um pouco, adaptar o Léo primeiro, nem sei se temos condição de
criar 2 gatos - e a conversa ficou por aí.
Um belo sábado ele
chega com uma grande caixa de papelão na mão, dizendo que tinha um presente
para mim.
Estranhei porque a
caixa tinha uns furos, mas não imaginei que seria um gato :)
Abri a caixa e lá
estava um negócinho bem pequenino que miava. Falei pra ele que era pra esperar
um pouco, que ela tinha que mamar na mãe dela até ficar fortinha, mas ela já
estava lá em casa. Devia ter 1 mês e meio ou dois no máximo, assim de cara
achei tão feinha.
Mas então vamos lá
né, vamos cuidar dessa miniaturinha de gato.
Demos o nome de
Lia, e com o passar do tempo o apelido Lilica foi pegando. Mostramos a casa, o
irmão gato e a caixinha de areia à ela, e ela aprendeu rapidinho, mas o irmão
gato não gostou muito. Fez uns fuzzzz pra ela e se afastou, fiquei pensando em
como adaptar os dois. Seria difícil.
Na primeira noite,
a coitadinha devia estar muito assustada e foi se esconder em um colchão de
acampamento, que eu guardava enrolado, num cantinho entre a parede e o
guarda-roupas. Acordei, de madrugada, com um miadinho incessante. Levantei e
fui procurar a nova moradora. Procura daqui, procura dali e nada de achar,
última tentativa, desenrolei o tal colchão e lá estava ela, no meio.
Com mais ou menos
2 semanas de convivência os dois já estavam dormindo juntinhos, não brigavam
mais, nem faziam fuzzzzz, e a Lilica não miava mais no meio da noite.
Ela se comporta
como uma mocinha, é toda delicadinha... uma fofura. Cansou de me dar susto
naquela casa onde morávamos pois eu costumava deixá-los sair para
passear lá fora enquanto eu estivesse em casa.Eles aprenderam a abrir
as janelas basculantes, fugiam até pela janela do banheiro.
Cansei de procurar
a Lilica quando eu saia pra trabalhar e não achava em lugar nenhum, finalmente
com o coração na mão eu resolvia ir trabalhar (mega atrasada) abria a gaveta
para pegar uma meia e sair e lá estava ela, dormindo entre as meias, na gaveta
do criado mudo.
Até hoje não
entendo como ela entrava ali, o criado mudo ficava encostado na parede, e rente
ao chão. Será que ela cabia entre o criado mudo e o rodapé? Mas como, além
disso, entrava na gaveta fechada? Isso não aconteceu uma ou duas vezes... foram
várias. Depois de um tempo, é claro, já sabia, quando não achava a Lilica era
só procurar na gaveta das meias. Mas nunca descobri como ela se
teletransportava pra lá.
Tomando um banho!
Com cara de "hã?"
Dormindo juntinho com o Léo.
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