PRA MINHA AMADA
Trago a cabresto uma moura
Irmã do mouro que encilho
Num toso de cogotilho
Na cola um nó de vassoura
E no balanço do tranco
Firma o compasso torena
Num tilintar de chilena
Sonorizando a mirada
Irmã do mouro que encilho
Num toso de cogotilho
Na cola um nó de vassoura
E no balanço do tranco
Firma o compasso torena
Num tilintar de chilena
Sonorizando a mirada
Sei que no rancho da estrada
Tem uma flor na cancela
Levo esta moura pra ela
Regalo pra minha amada
Eu vi nos olhos da linda
Quando firmei a mirada
Que um dia deixo a estrada
Pra ter sossego e carinho
Tem uma flor na cancela
Levo esta moura pra ela
Regalo pra minha amada
Eu vi nos olhos da linda
Quando firmei a mirada
Que um dia deixo a estrada
Pra ter sossego e carinho
Ergo um rancho fronteiro
Lá no rincão dos moraes
Quem pudera querer mais
Tendo essa flor e um piazito
Quem é de campo e estrada
E tem um sonho moreno
Que respingou de sereno
Os olhos da minha amada
Lá no rincão dos moraes
Quem pudera querer mais
Tendo essa flor e um piazito
Quem é de campo e estrada
E tem um sonho moreno
Que respingou de sereno
Os olhos da minha amada
De há muito que esta flor
Povoa os sonhos mais ternos
De sermos um nos invernos
Na plenitude do amor
E eu peço ao nosso senhor
Que me conceda esta graça
E essa morena me faça
O mais feliz dos "domador"
Povoa os sonhos mais ternos
De sermos um nos invernos
Na plenitude do amor
E eu peço ao nosso senhor
Que me conceda esta graça
E essa morena me faça
O mais feliz dos "domador"
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