21 de setembro de 2013

Passeios e viagens: Serra Gaúcha - Gramado, Canela e Bento Gonçalves

Em fevereiro de 2013 fizemos nossa tão sonhada viagem à serra gaúcha.
Desta vez não fiz bobagem, como na viagem pra Floripa, que eu contei aqui. Quando decidimos pela viagem comecei a pesquisar na internet, anotei os lugares que queria conhecer, os valores de entrada e etc, horários de funcionamento e fiz um roteiro para cada dia. Assim não precisaria ficar indo e voltando como aconteceu em Floripa.
É claro que o GPS, que levamos dessa vez nos ajudou muito, mas o planejamento antecipado nos poupou muito tempo, e algum dinheiro também. Além da oportunidade de conhecermos alguns lugares que não sabíamos que existia, e que descobri com minhas pesquisas na internet. Como, a linda e apaixonante Pousada Cantelli em Bento Gonçalves,o próprio Caminhos de Pedra, lugar incrível, o restaurante Nostra Cantina em Antonio Prado e outras descobertas.
Fomos de carro, ficamos hospedados no Hotel SESC em Gramado e na Pousada Cantelli em Bento Gonçalves. Fizemos as reservas com antecedência, então não houve correria nem desespero.
Foi logo após o carnaval, então quando todos estavam voltando de viagem, nós estávamos começando a nossa.
O roteiro foi o seguinte:
1º Dia:
Saímos de Lages por volta das 13 horas. Daqui a Gramado são mais ou menos 290km e uns 4 pedágios, e no google mapas diz que são 4 horas de viagem. Mas nós demoramos bem mais! Combinamos de ir com calma, devagar, quando achássemos algum lugar interessante, parar, tirar fotos, tudo bem relax!
A primeira parada foi em Antonio Prado/RS. No restaurante Nostra Cantina, é uma casa de pedra bem típica da região, tem restaurante, lanchonete e venda de produtos artesanais. Lá fizemos um lanche e comemos um pastel fritinho na hora, que foi um dos melhores da minha vida!!!
Como era durante a tarde e um dia de semana, não tinha ninguém lá, mas a moça que nos atendeu foi super simpática.


 No final da tarde, quase anoitecendo chegamos em Gramado. Não antes de nos perdermos um pouco em Caxias do Sul, mesmo com GPS, erramos alguma saída em Caxias, e tivemos que andar muito até achar um retorno.

Nessa noite caminhamos pelas proximidades do hotel, que fica em frente ao Holywood Dream Cars, e na mesma rua do Super Carros e do café colonial Bela Vista.

Fomos de carro até o centro da cidade, caminhamos um pouco e voltamos jantar no hotel.


2º Dia:
Pegamos a estrada Gramado-Canela.
A primeira parada foi no Reino do Chocolate - Caracol. É uma fábrica de chocolates que tem um pequeno parque temático. Pra quem é chocólatra como eu, é o paraíso!
Lá dentro tem uma cafeteria super simpática, onde as cadeiras têm formato de xícaras e a mesa de tablete de chocolate.



Segunda parada: Mundo a Vapor
Você paga uma taxa para entrar e lá dentro tem réplicas de tudo quanto é máquina movida a vapor. É super fofo. Também é possível tirar foto à moda antiga lá, você se veste de imigrante italiano e pousa para as fotos, que são reveladas em tom envelhecido.




Nessa estrada tem muitas opções de passeios, lojas e etc, nós deixamos muitas para trás, escolhemos apenas as principais.
No final da estrada estamos em Canela/RS.
A igreja matriz de lá é linda. É construída em estilo gótico (eu acho), linda demais.

Na frente da igreja tem uma construção muito bonita, que abriga algumas lojinhas. Em uma delas a Black Forest, encontramos esse boi bem gauchão!



Seguimos nosso roteiro em direção ao Alpen Park, que é um parque de diversões localizado em Canela.
Não é muito grande, mas dá para gastar um tempo lá, andando de montanha russa, trenó, etc. Também tem cinema 4D, tirolesa, passeios de quadriciclo e outras atividades "adventure"!


De volta à Gramado, ainda pela manhã, passamos no Gramado, lá olhamos as máquinas, mas não tivemos coragem de pagar R$ 790,00 para dirigir uma Lamborghini Gallardo ou uma Ferrari F430 Spider, por 8Km. Existem vários valores e vários modelos de carro, esse era o pacote mais caro na época, e se for só na carona também fica mais barato.

Passamos pelo Museu do Perfume Fragram, é uma pequena fábrica de cosméticos que mantém um museu muito bacana sobre a história do perfume.


Aí, então resolvemos almoçar! Procuramos uma casa de massas, que fosse bem típica, e escolhemos a Mamma Mia, tem um ambiente bem bonito e um serviço muito bom. A comida é deliciosa.


A tarde nosso primeiro destino foi o famoso Mini Mundo . Eu confesso que não estava muito empolgada com a atração, achava que era um pátio sem graça cheio de miniaturas, ideal para as crianças, mas fui surpreendida, apesar de achar meio caro o valor da entrada. É muito bacana. As miniaturas são muito perfeitas, e é usada uma escala para ficar tudo proporcional à construção original. É bem grande e tem miniaturas de obras e monumentos do mundo todo.


Saímos do Mini Mundo e fomos ao Lago Negro, que fica bem próximo. Lá caminhamos um pouco e descansamos, tomando um sorvete.  Lá além dos patos e marrecos do lago, também existem ilustres moradores felinos. Fiquei apaixonada pelos simpáticos gatos do Lago Negro.



À noite fomos ao centro de Gramado, visitamos a igreja matriz, o Palácio dos Festivais e jantamos em um restaurante na Rua Coberta.




3º Dia:
Após o café saímos novamente para a estrada Gramado - Canela, fomos à Casa do Artesão em Canela, e na volta chegamos na Don Collise vinhos finos, anexo à loja de vinhos tem uma loja maravilhosa de tapetes.
Esse era nosso último dia em Gramado, pois a tarde seguiríamos para Bento Gonçalves, são mais ou menos uns 120Km. Minha meta, nesse dia, era experimentar o tão comentado fondue de Gramado.


A propaganda que rola na cidade é uma tal de "sequência de fondue", resolvemos conhecer no almoço, antes de pegar a estrada.
Dentre tantos restaurantes caros, escolhemos o mais acessível para nós, reles e pobres mortais, o Restaurant Carlito's. Estava tudo ótimo. A sequência de fondue é uma delícia.







Partimos rumo à Bento Gonçalves.

Chegamos por volta das 16h, e fomos direto na Vinícola Aurora, que fica quase no centro da cidade. Por sorte uma visita guiada pelo interior da vinícola sairia dali a 15 minutos.
Conhecer uma vinícola por dentro, todo o processo de fabricação do vinho é muito bacana. Fiquei deslumbrada. A visita guiada é gratuita e após é oferecido vinhos e espumantes para degustação dos visitantes. A saída é pela loja da Aurora, é claro. E você não consegue sair sem comprar nada... é claro.




Já era final de tarde, quando nos encaminhamos para a Pousada Cantelli, onde tínhamos reserva de hospedagem.

Aqui preciso abrir um parêntese para falar desse lugar.
"A princípio o objetivo de ir à Bento Gonçalves era para conhecer as vinícolas. Mas durante as minhas pesquisas descobri o Caminhos de Pedra, é uma rota que passa por vários casarões antigos, todos de pedra. Achei maravilhoso e resolvi que além do Vale dos Vinhedos, a gente também iria conhecer os Caminhos de Pedra. Então, procurando um hotel em Bento Gonçalves, encontrei a Pousada Cantelli.  É um lugar encantador, que fica mais ou menos no meio do Caminhos de Pedra. Uma antiga casa de pedra, que foi transformada em pousada. Tem apenas 3 quartos.  2 pequenos no térreo e 1 quarto grande no piso superior. Nós ficamos em um dos quartos térreos. Não é cara, e vale muito a pena. Os proprietários são muito simpáticos, e tudo é muito lindo, confortável e limpo.Tive uma grata surpresa quando entramos no quarto e tinha um bilhete de boas-vindas assinado por todos da pousada, também amei os livros de poesia dispostos nas mesas de cabeceira. Enfim a pousada Cantelli é um lugar que eu super recomendo.
Sem falar no café da manhã, uma mesa cheia de delícias caseiras à nossa disposição. Suco de uva natural, produzido na propriedade, doces caseiros, frutas frescas, e tudo em uma mesa tão bem posta. Com simplicidade, mas tudo um mimo."


Chegamos na pousada Cantelli ao anoitecer, nos colocamos no quarto e saímos para jantar. Nesse dia o jantar não teve nada de glamour, comemos pizza!

4º Dia:
Pela manhã um nevoeiro cobria o quintal, tomamos o delicioso café da manhã da pousada e saímos para conhecer os Caminhos de Pedra.
A primeira parada foi nessa casa linda, que não tem visitação, mas tiramos fotos pelo lado de fora.

A Casa de Dodes Pidrebom, estava fechada, então fomos conhecer a Salumeria, outro lugar lindo. A gente é super bem recebido, tem explicação sobre a confecção do salame e degustação, e na lojinha tem artigos de salumeria, queijo e porquinhos (de pelúcia) para vender.







Na sequência "El Cantuccio del Pomodoro e de la Gasosa" (Casa do tomate e do refrigerante), e o refrigerante é natural, muito bacana. Tem uma breve história da casa e da produção de tomate e refrigerante e lojinha, é claro. Em anexo, tem foto à modo antiga, um galpão todo preparado para produzir fotografias envelhecidas como um autêntico imigrante italiano.


Na Casa da Ovelha, tudo é de ovelha! É muita fofura, tem ovelhinhas de pelúcia de todo tipo, cor e tamanho. Tem ovelhas de verdade é feita uma apresentação com elas, mas nós não assistimos. Na lojinha tem vários produtos oriundos do leite de ovelha, desde queijo e requeijão, até cosméticos.

A casa do Artesanato e das massas é uma fofura. Possui um pátio muito bem cuidado, com cata-ventos que, quando giram, dão vida aos bonequinhos serrando lenha. Um jardim com flores e nos fundos existe uma roda d'água que faz funcionar uma serra. A casa não é de pedra, é de madeira, e não tem pintura, mas o acabamento na escada e na varandinha na parte de trás é de uma delicadeza encantadora. Assim como o capricho lá dentro, com bordados e crochê enfeitando portas, paredes e móveis.
Ah, se eu pudesse comprar tudo de lindo que tem lá! E de gostoso também :) tem massas caseiras, como macarrão, agnoline, tortéi e etc, tem tortas doces, compotas, bolachas, um monte de coisa deliciosa!


Na casa ao lado, ficam a Casa da Tecelagem no andar superior (com os tapetes na janela), e uma loja que expões e vende trabalhos artísticos com pedras.




Quase em frente fica a Casa Vanni, que é um restaurante, ou casa gourmet, no porão. Nos fundos tem um gramado lindo, com cadeiras para os visitantes descansarem.



Em seguida há uma pequena vinícola, a Vinícola Salvati e Sirena.



Na casa da erva mate, você pode acompanhar como a erva é produzida artesanalmente.
A roda d'água que aparece na foto,  faz toda a engrenagem lá de dentro funcionar. São socadores e moedores de erva-mate, de várias épocas. Dou outro lado da rua, na casa da família Ferrari é possível comprar a erva-mate ali produzida, além de outros artigos para o chimarrão e também artigos da cultura gaúcha.



Visitar tantos lugares lindos bate uma fome, e bem, já era hora do almoço, então da casa da erva-mate, voltamos pelo caminho para almoçar no Restaurante Nona Ludia, que também é construído de pedras e foi muito bem recomendado. Detalhe: estava absolutamente lotado, e a fila de espera era enorme. Acabamos sendo vencidos pela fome, e fomos almoçar em um restaurante simples da cidade.
 Acho que notaram que usei excessivamente a "lindo" e suas variações, mas não tem como substituir, os Caminhos de Pedra são lindos, cada lugar é mais lindo  que o outro.


Após o almoço a ideia era conhecer o Vale dos Vinhedos,  porém, eu sugeri que fôssemos, antes visitar a Vinícola Salton, ela fica um pouco longe dos caminhos de pedra e vale dos vinhedos, já na saída da cidade. O marido topou, mas quando o GPS nos mandou pegar a rodovia e começamos a sair da cidade ele não gostou muito. Alguns quilometros depois finalmente chegamos à Salton, e valeu cada quilometro rodado.
Mais uma vez demos sorte, e a visita guiada sairia dali a 10 minutos.
A vinícola é linda, as caves de armazenamento dos barris são belíssimas. O guia explicou tudo sobre o processo de fabricação do vinho, e pudemos caminhar pela fábrica. A loja da Salton, também é muito bonita, muito bem decorada. Na frente da fábrica, tem um jardim lindo(!) e uma chafariz, e em  frente um enorme parreiral.





Agora sim, era hora de percorrer o vale dos vinhedos.
Mas estávamos bem cansados, e ainda enfrentaríamos a viagem de volta pra casa. Então fizemos o caminho do vale dos vinhedos, mas paramos  em poucas vinícolas, rapidamente.A maior delas é a Miolo, e em frente existe um hotel spa, maravilhoso e enorme! É o Hotel e Spa do Vinho Caudalie Vinothérapie.
Portanto, deixamos uma pendência, para uma próxima viagem, voltar à Bento Gonçalves e percorrer com calma o vale dos vinhedos, e se hospedar mais uma vez na Pousada Cantelli.




 Hotel Spa do Vinho


Assim foi nossa viagem à Serra Gaúcha, encantadora. Uma Lua de Mel. Tudo muito lindo e perfeito.
Mas se me perguntassem qual a cidade eu mais gostei, eu diria com absoluta certeza: Bento Gonçalves. Não que não tenha gostado de Gramado e Canela, que são ótimas, cheias de opções, e muito glamourosas, porém, acho que Bento Gonçalves combinou mais comigo! Vinho!!! Além do vinho, o caminho das pedras, todo o ambiente de cultivar o que é da terra, o que é artesanal, manter vivas as raízes, a proximidade com as pessoas. Aliás, as pessoas todas, dos estabelecimentos dos Caminhos de Pedra, são extremamente simpáticas, nos tratam tão bem que nos fazem sentir-nos da família. Bento Gonçalves... voltaremos qualquer hora dessas.

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19 de setembro de 2013

20 DE SETEMBRO - DIA DO GAÚCHO

Cá estamos em mais um Vinte de Setembro.
Dessa vez, meio vazio.
Sem Quarto de Ronda, sem nossa querida Patrícia.

Não tenho acompanhado as comemorações Farroupilhas aqui da cidade. Mas essa data sempre nos vem carregada de significados históricos e tradicionalistas.
Acho que não preciso reafirmar aquela velha história, de que, gaúcho não é necessariamente aquele nascido no Rio Grande do Sul, mas sim aquele que cultiva o tradicionalismo.

Eu, resolvi reler o livro "A casa das Sete Mulheres", para relembrar, com ar romancista a história dessa batalha, e desse dia tão especial para os gaúchos.
Em um dos trechos encontro uma conversa de José com sua mãe Dona Ana, a irmã de Bento Gonçalves, dona da estância do Brejo:

"José chegou do interior da casa. Suado, mangas arregaçadas. Beijou a mãe, jogou-se numa cadeira de palha. (...)
- Sabe que dia é hoje, mãe?
- Que dia, meu filho?
- Dia vinte de setembro. Faz um ano que a revolução começou. - D. Ana olhou as mãos caídas sobre o colo, lívidas. Fazia um ano.
Um ano inteiro de ansiedades e esperas.
- A gente aprende a não sentir o tempo, meu filho. Senão, acaba enlouquecendo."

Mal sabiam eles que isso tudo ainda duraria mais 9 anos.

Bem, mas a respeito do dia 20 de setembro de 2013, para mim o grande acontecimento será o lançamento do filme ""O Tempo e o Vento" baseado no livro de Érico Veríssimo. Eu mesma, não vejo a hora de entrar no cinema para assistir esse filme.
Depois de tanto ler sobre o Capitão Rodrigo Cambará, Bibiana, Ana Terra, Pedro Missioneiro e todos esses personagens tão marcantes, as vezes, de longe, parece que a gente conheceu eles em um tempo remoto. Talvez pela força que os personagens exercem sobre nós, e no período em que lemos eles passam a fazer parte da nossa vida, do nosso dia a dia, e quando a leitura acaba, é tão difícil deixá-los ir.
Eu senti tanto, minha paixão por esses personagens foi tanta, que quando comecei a ler os outros volumes da série, fiquei com aquele sentimento de que não podia abandoná-los no volume 1 (O Continente). E achei que os outros volumes, mesmo carregados de história e de personagens fortes, jamais se comparam a esse, ao meu preferido.
Que mulher gaúcha não se apaixonaria pelo  galante e sedutor Capitão Rodrigo?
E que leitora não emocionou e até chorou com os sofrimentos de Bibiana?
Que leitor não ficou revoltada com a morte de Pedro Missioneiro?

O que sei é que estou na ansiedade de ver logo esse filme, o que também traz uma pontinha de medo da frustração.  Mas não há o que fazer, apenas esperar "fiar na velha roca", como Bibiana fazia.
O trailer do filme ficou lindo, vamos ver se o filme alcança as expectativas.






13 de setembro de 2013

Passeios e Viagens: Serra Catarinense - São Joaquim

Acordamos num domingo de inverno, olhamos lá fora e sol estava lindo. Um dia frio, pensamos: ótimo dia para ir dar uma passeada em São Joaquim!
Isso foi mais ou menos em junho de 2012.
São Joaquim fica a uns 80 Km aqui de Lages. É aquela cidade que aparece todo inverno no Jornal Nacional, onde os repórteres ficam na praça falando sobre o frio, a neve, ou a geada.
Resolvemos passar o dia em São Joaquim e Bom Jardim da Serra.
Poucos quilômetros antes de chegar na cidade, nos deparamos com uma vínicola, a Villa Francioni, resolvemos entrar. Nem sabíamos se estavam atendendo pois era domingo e quase meio-dia, mas os portões estavam abertos, nós fomos entrando.
Ficamos impressionados, o lugar é lindo demais. Eu, não imaginava que, aqui na serra catarinense, pertinho de casa, havia um lugar tão lindo, tão cuidadosamente construído. Fiquei deslumbrada com a arquitetura da vinícola, tudo lindo.

 Vista da entrada na Vinícola Vila Francione



 Loja da Vinícola
 Fachada (linda) da Vinícola
 




Saindo da vinícola fomos à cidade de São Joaquim procurar um restaurante para almoçar.Não são muitas opções, então escolhemos o Vento Minuano Grill, um restaurante com arquitetura rústica e serve buffet.
A comida é boa, e o interior rústico eu adorei.







Após o almoço, passeadinha pelo centro de São Joaquim e depois fomos no Parque Eólico, marido queria muito conhecer. Fica em Bom Jardim da Serra, que é ao lado de São Joaquim. E também é do ladinho da Serra do Rio do Rastro.
 Igreja de São Joaquim

 Cascatinha na estrada entre São Joaquim e Bom Jardim da Serra


O que me surpreendeu no parque eólico, não foram os cata-ventos enormes, e sim os canyons que podemos visitar dentro do parque. É uma paisagem sem igual.
A entrada no parque eólico de Bom Jardim da Serra é controlada, paga-se uma taxa (irrisória), por veículo. Lá dentro tem um pessoal que disponibiliza passeio a cavalo ou de mula, para ir até o canyon, é cobrado um valor pelo passeio. Ou pode ir caminhando, sem custo algum.

Chegada ao Parque Eólico
As nuvens estavam baixas, olha que efeito lindo!


 Passeio à cavalo
 São muitos cata-ventos, fiquei impressionada. 
Eu achava que eram só uns 3 ou 4. São mais de 40!
 Canyon 
A vista é absurdamente linda.




Uma passadinha pelo mirante da Serra do Rio do Rastro não podia faltar não é?
Passamos por lá, compramos queijo e salame colonial. Descemos a serra, só pra curtir mesmo, chegamos no final da serra, manobramos e voltamos!




Canyon visto de baixo. Mais ou menos do meio da serra do Rio do Rastro. 

Gostou? Vem conhecer a Serra Catarinense, que você vai se apaixonar!

9 de setembro de 2013

20 cozinhas possíveis

Para inspiração da semana, algumas cozinhas. Cozinhas fofas, bonitas, organizadas e de gente de carne e osso. Cozinhas reais, possíveis, nada de cozinha de gente que mora em um iglu (tudo branco e frio, vi essa frase em um filme). Cozinhas que podem ser copiadas, ou pelo menos podemos tirar dicas, e ideias de cada uma.
 
 
 




















4 de setembro de 2013

Livro: Desejo à Meia Noite – Lisa Kleypas

         
  Em um frio e chuvoso sábado, saí de casa cedo e fui ao supermercado. Fiz minhas compras e ao passar pela prateleira dos livros parei para dar uma espiada. Passei de capa em capa até que encontrei o livro “Desejo à Meia-Noite”, parei para dar uma olhada nele. Talvez porque estava frio e chovendo, e eu sabia que ficaria sábado e domingo sozinha em casa, me senti tentada a comprar um livro para passar o tempo. Ignorando, é claro, os que tinha em casa, ainda não lidos.
            Comprei. Sim, minha culpa, eu comprei mais um livro. E passei-o da frente de todos os outros na fila da leitura. O trecho impresso na aba do livro me deixou com vontade de lê-lo inteirinho imediatamente. O que eu posso dizer é que li esse livro em 4 dias, o que significa que ele é bom demais, pra quem gosta desse tipo de literatura.
Sim, cada vez que eu olho na capa: "Desejo à Meia-Noite", eu lembro da Sarah, do filme "Red: Aposentados e Perigosos", pois quando ela fala ao telefone com o Frank (Bruce Willis), ela diz que está lendo um livro novo: "O segredo Selvagem do Amor" (risos), e depois tem uma cena que ela diz: Uau, isso é igualzinho ao Segredo Selvagem do Amor!
No filme o livro é meio que tratado como um "livrinho" de nada, mas agora entendi que esses romances de banca, com nomes assim, digamos que, não muito criativos, são ótimos. Eu gostei. Eu já gostava, mas tinha esquecido!
Bom, mas o "DESEJO À MEIA-NOITE" é um romance de época, ambientado na Inglaterra. Já escrevi sobre algumas impressões que tive sobre o livro AQUI , mas volto a expressá-las:
"Tá bom, eu sei que "Desejo à meia-noite" é um título com toda a cara de romance de banca, bem clichê. Mas quem disse que romances de banca são ruins? São tão românticos...
Que mulher n
ão gosta de uma bela história, com uma mocinha indefesa, um galã
conquistador e um final feliz?
Eu, sinceramente, nem lembrava de como eu gostava de livros como esse. Eu acho que tinha preconceito com esses romances. Fazia tanto tempo que n
ão lia um, que julgava pela capa e não lembrava como uma história de amor poderia ser tão viciante.
É isso, viciei no livro. Tanto que já estou com saudade do sedutor cigano Cam Rohan, que tenta conquistar Amélia, a mocinha do livro. E da própria Amélia, que as vezes dá vontade de bater com um gato morto na cabeça até fazer ele miar. Mas que também é uma personagem encantadora.
Uma das coisas que gostei nesse livro é que ele já começa começando. Nada de muitos rodeios, muita ambientação nem muito nhénhénhé, ele já começa dando o rumo dos personagens. Outra coisa que achei bem legal, é que as cenas mais quentes, e são várias, foram escritas com muita delicadeza e com muito cuidado, tornando-as ainda mais românticas.
Este livro é o primeiro de uma coleção escrita por Lisa Kleypas, que chama-se "Os Hathaways", devem ser 5 livros. Estou ansiosa para ler o segundo livro da série: Sedução Ao Amanhecer, que conta a história de Win, irmã de Amélia, e Merripen, outro cigano!
 

Uma pitadinha do livro:
A Srta. Hathaway esperava perto da entrada, com uma impaciência que mal podia controlar, enquanto Merripen permanecia como uma presença sombria em um canto. Quando Cam se aproximou e olhou para o rosto erguido da mulher, o pânico se dissolveu em uma curiosa onda de calor. Seus olhos azuis eram manchados por leves toques de lavanda e os lábios, que pareciam macios, estavam cerrados em uma linha apertada.

O cabelo escuro e reluzente preso para trás, as roupas modestas e restritivas, tudo aquilo anunciava uma mulher de inibições. Uma típica solteirona. Mas nada poderia ocultar sua força de vontade radiante. Ela era... deliciosa. Ele queria desembrulhá-la como se fosse um presente pelo qual tivesse esperado por muito tempo. Queria tê-la vulnerável e nua debaixo dele, sua boca macia inchada de tanto receber beijos ferozes e profundos, seu corpo, normalmente pálido, avermelhado de calor. Atônito com o efeito que ela exercia sobre ele, Cam manteve-se inexpressivo enquanto a observava.”


P.S.
Alguns dias após escrever este post, estava eu dirigindo e ouvindo música quando começou a tocar "Amansando de Garupa" do Lisandro Amaral. Minha nossa! Como essa música combina com Cam Rohan e Amélia Hathaway, principalmente com a primeira noite de amor deles.

"O amor da cordeona, convite ao pecado
Com a china do lado sentei a carona

(...)
Romance que encilho de noite, pampeiro
Permisso gaiteiro me chama um carinho
E levo na anca com cheiro de lua
A pluma que a noite soprou pra o meu ninho.

(...)
Tranco largo, fim de noite
E a madrugada derramando o serenal
Tranco largo, o rancho é longe
E hoje amanso de garupa o meu bagual."
 


Veja o vídeo e a letra completa aqui.


Sinopse do 1º livro Desejo à Meia Noite:
Após sofrer uma decepção amorosa, Amelia Hathaway perdeu as esperanças de se casar. Desde a morte dos pais, ela se dedica exclusivamente a cuidar dos quatro irmãos – uma tarefa nada fácil, sobretudo porque Leo, o mais velho, anda desperdiçando dinheiro com mulheres, jogos e bebida. Certa noite, quando sai em busca de Leo pelos redutos boêmios de Londres, Amelia conhece Cam Rohan. Meio cigano, meio irlandês, Rohan é um homem difícil de se definir e, embora tenha ficado muito rico, nunca se acostumou com a vida na sociedade londrina. Apesar de não conseguirem esconder a imediata atração que sentem, Rohan e Amelia ficam aliviados com a perspectiva de nunca mais se encontrarem. Mas parece que o destino já traçou outros planos.

Quando se muda com a família para a propriedade recém-herdada em Hampshire, Amelia acredita que esse pode ser o início de uma vida melhor para os Hathaways. Mas não faz ideia de quantas dificuldades estão a sua espera. E a maior delas é o reencontro com o sedutor Rohan, que parece determinado a ajudá-la a resolver seus problemas. Agora a independente Amelia se verá dividida entre o orgulho e seus sentimentos.

Será que Rohan, um cigano que preza sua liberdade acima de tudo, estará disposto a abrir mão de suas raízes e se curvar à maior instituição de todos os tempos: o casamento?
  

Novos rumos

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Queridos leitores, eu fiquei um bom tempo afastada do blog, com muitas ideias e assuntos para escrever, mas sem tempo. Em primeiro lugar, p...

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